“Se o governo significa, a cada ato e a cada transação ser notado, registrado, matriculado, taxado, rotulado, medido, numerado, avaliado, habilitado, autorizado, admoestado, proibido, emendado, corrigido, punido. E sob o pretexto da utilidade publica e em nome do interesse geral, ser posto na condição de contribuinte, instruído, redimido, explorado, monopolizado, coagido, espremido, mistificado, roubado; então, a primeira palavra de reclamação, ser reprimido, multado, desprezado, assediado, perseguido, afrontado, golpeado, desarmado, asfixiado, aprisionado, julgado, condenado, fuzilado, deportado, sacrificado, vendido, traído, e, para coroar isso tudo, ridicularizado, ultrajado e desonrado.” PROUDHON, Pierre- Joseph.
Para iniciar é importante diferenciar dois termos que serão muito citados ao longo desta missiva. O sujeito Estado aqui quando fitado terá teu significado clássico baseado na divisão tripartiste de Montesquieu e finalidade definida por outro pensador do iluminismo John Locke. " o de proteger a liberdade e a propriedade" Sendo inclusive defendido por este que é dever do cidadão derrubar o governo quando este se tornar tirânico. Outro conceito é o do Estado Mito que se configura pela crença adamantina. Intolerante de que este "deus" irá redimir os problemas sócias e de que só ele será capaz de trazer a justiça social então idealizada.
O culto ao Mito Estado prefigura toda a definição de seita religiosa; um conjunto de crenças que padronizam comportamentos, baseada na verdade revelada e não empírica, que visa a redenção do indivíduo e o submete a um conjunto de dogmas. Tendo como líderes pessoas carismáticas que prefiguram modelos de santidade a serem seguidos dentro de normas por ele mesmo são interpretadas e ou postuladas.
Acabou a inviabilidade do indivíduo perante o Mito Estado, as palavras do anarquista Proudhon já profetizava o discurso do fim da liberdade. O Mito Estado, quer ser adorado como um Deus Despótico. A Hidra aspira em ser cultuada na prefiguração de uma ideologia ou de mais um mito que categoriza o ser em um amontoado disforme de religiões, raças, classes ou um social qualquer. Magareth Thatcher já afirmava; "Não existe este tal de sociedade, existem indivíduos, homens e mulheres, e existem as famílias." Mas para este ser mítico apenas que interessa é ser retroalimentado. Ele come suas próprias crias como o antigo deus dos amonitas na antiga península arábica. Moloch que sacrificava suas próprias crianças.
O estado fora criado para proteger, dar segurança aos mais frágeis dos organismos; o próprio individuo. John Locke cita baseada no jus naturalismo que antecede o liberalismo clássico que inclusive é dever do individuo lutar contra a tirania e derrubá-lo. Pois o estado deve assegurar as garantias e liberdades individuais sem jamais em nome da segurança ser o ladrão praticante da extorsão do individuo em seus direitos fundamentais. O estado tem como única função parafraseando Ayn Rand; "... Apenas o poder de encarcerar criminososo". Problema surge quando para ampliar o próprio poder ele cria diversas leis e uma insegurança jurídica capaz de trasnformar a maioria dos indivíduos em "criminosos". A vários exemplos como o da tributação excessiva onde além de encarecer tributos objetivando dificultar a quitação do devedor. O "demônio mítico", cria dificuldades e entraves burocráticos até mesmo para se saldar os tributos mesmo com solvência do pagante. Arremessando este a uma infeliz e indesejada criminalidade. O Mito Estado então em nome de uma "segurança" se torna o algoz. Ele é o próprio criminoso.
O Mito Estado desvirtuado de sua finalidade como estado virou um, “Big Brother” Orwelliano, que tudo classifica e tudo ver. Para o nascituro uma certidão, para uma empresa outra, inclusive com inúmeros impostos e taxações. Tudo focado para inibir o espirito criador e empreendedor dando vazão, ao espirito sórdido dos que lucram com o ócio. Os grandes "capitalistas" que se encostam no Mito Estado para obter beneses diversas. Criam preteridos ao mito que o bajulam.
Os seguidores do Moloch, Apenas viciam o processo dinâmico realizado pelo indivíduo que, por iniciativa ou vontade própria, procura identificar, analisar, planear e implementar produtos. Com a ação individual. Pessoas contribuem para o bem comum. Pois a troca voluntária e consentida é algo natural ao indivíduo. O mito estado combate a natureza humana, deseja destruir a ação humana e almeja sua submissão.
Esta criação humana do Mito Estado dificulta o livre mercado, a livre iniciativa. Portanto coroe a meritocracia em um joguete espúrio baseado no clientelismo, no tráfico de influências, corroborando portanto ao advento do socialismo ou como quiser chamar; Capitalismo de estado.
Nem precisa dizer que o Mito possui vários tentáculos que gradualmente através do planejamento da vida privada se torna potencialmente e gradualmente cada vez mais corrupto. O mito Governa baseado no assistencialismo, “ me ajude que eu te ajudo”, no fisiologismo, clientelismo, e na politicagem mais espúria. Quanto mais os devotos do Moloch possuem bajuladores mais ele cresce, e amplia seus tentáculos buscando ampliar seu alcance de poder.
Moloch Cresce de tal forma que hipertrofia. Todos trabalham e vendem para ele. Ele tudo regula. Chega o momento de devorar seus fiéis. Começa a quebradeira de empresas e o desabastecimento. Moloch acusa seus próximos de traição e os devora se cercando de novos bajuladores. Começando então novo ciclo de sua engenharia social.
O mito sabe que ele não irá sobreviver a economia planificada e para se manter como parasita. Ele opera a mutação do seu discurso que no entanto, mantém os mesmos objetivos. Moloch então labora discursos para ser aceito pela opinião pública e para ficar bem na "fita", Defende o ecologismo pseudo científico, crenças esotéricas, uma política indigenista, reparações políticas embasado nos favorecimentos . Visando quebrar com a isonomia de oportunidades, favorecendo uns e discriminando outros tantos. Tudo que o Moloch doa a seus discípulos irá sacrifica de outros. Para depois tirar de seus fiéis efetuando a redistribuição aos noviços de seu culto atendendo a sua vociverada função "social".
Através do diálogo ecumênico O Mito Estado esta medusa maldita, busca aceitação de seus propósitos. Moloch anseia por mais crianças para fome insaciável. Justamente através do diálogo com outras crenças ela perpetra a baldeação ideológica inadvertida. Fato este visto em vários momentos da história. Lapsos em que forças produtivas e da liberdade sucumbiram ao se permitirem olhar a face da demoníaca deusa. Isto foi visto Com o encontro que traria a "paz" entre Neville Chamberlain com Hitler, do esfacelamento do Partido Liberal no Brasil. Hoje estão arrasadas em estátuas de pedra.
Moloch possui a força do carisma aliada ao simplismo e a preguiça intelectual típica dos idiotas lobotomizados. O poder de atração do seu diálogo pode até mesmo baldear ideologicamente pessoas cultas e preguiçosas que anseiam por uma zona de conforto. As vantagens oferecidas ao oponente medíocre são facilmente destronadas pela concentração de esforços de possíveis pontos comuns. Retirando passo a passo resistências dos outros pontos.
Morfeu Utilizando métodos de programação Neurolinguística sujeita o inocente útil a hegemonia do discurso do Mito. A hegemonia cultural do discurso apaga na mente do agora noviço antigas discrepâncias de consciência. Hoje o noviço se torna uma engrenagem do seu novo deus. Ele apenas obedece se metamorfoseou em um burocrata sem individualidade. A banalidade do mal esta em ser um fiel útil que aguarda sua vez de ser devorado pelo seu amado deus Morfeu. Moloch já sente o sabor de mais uma entranha de individualidade a ser devorada.
Todos os mitos Seja Loki, Morfeu,Moloch; Possuem como características de suas personalidades o fato de se transmutarem em seres diferentes. Sempre com o objetivo de baldear pelo diálogo possíveis rivais. Para depois os devorarem. O Mito Estado anseia em impor o domínio cultural da linguagem. Sempre no intuito de subjugar o indivíduo ao coletivo e de arrefecer o direito da propriedade privada. Como observaremos mais abaixo.
O Grande Historiador Richard Edgar Pipes da universidade Harvard em seu livro, “Propriedade e Liberdade”. Deixa claro o que é fundamental dar limite ao tirano. Essa barreira está na instituição da propriedade privada. Ela detém os limites territoriais e naturais ao estado totalitário protegendo a pessoa humana em sua integridade física e espiritual.
O tirano busca varias formas de moldar o individuo seja clamando para a religião ou para as classes. Regulamentando, planificando e passando seu rolo compressor em um verdadeiro, “Caminho da Servidão”, tão bem descrito pelo magnifico, Frederick August Von Hayek. O Mito Estado criado por homens para garantir a sua segurança, a liberdade e a propriedade privada. Começa gradativamente limitando em nome de uma função social, de um "bem" maior as garantias e liberdades individuais. Em nome da segurança o Mito Estado começa a proibir o uso de armas matando seu direito a legitima defesa. Em nome da saúde ele proíbe por exemplo o consumo de carne.
O estado cria o discurso hegemônico de um "politicamente correto" onde, por exemplo, em nome das mulheres feias que se sentem agredidas ele proíbe as mulheres de serem belas, de frequentarem academias ou impõe o uso da burka islâmica. O estado entra nos lares domésticos; planejando, impondo regras de comportamento, e gradualmente vai edificando cercas em torno das liberdades e quando se der conta o indivíduo já esta preso em uma redoma de arame farpado. O estado em sua formatação tem como finalidade assegurar a propriedade privada e as liberdades individuais. O problema é que em nome da perfeição de um conceito abstrato de "bem" ele começa a limitar a liberdade individual, impondo a engenharia social aos indivíduos. Em nome de um coletivo qualquer ele deixa de ser estado e vira o Mito Estado fadado ao fracasso e ao esquecimento como os antigos mitos. Antes de sua derrocada ele deixa seu rastro de sangue como o que deixou no século XX.
Toda violência gerida pelo governo começa primeiro descaracterizando o indivíduo . Ao desconstruir o humano, deshumanizando ele consegue dar fim a empatia pelo próximo. Então esmaga as consciências. O Deus Estado compara o indivíduo a uma classe, raça inferior, mesmo a um animal e em nome de um, "bem", uma ideologia, ele assassina milhões que por algum motivo qualquer são para os seus desígnios um incômodo. Para o Mito os fins sempre justificarão os meios.
Os algozes tem a consciência apagada por se tornarem instrumentos em nome desse "bem", dessa burocracia que sucumbe em nome do dever as consciências individuais. Hannah Arendt cita o conceito da "banalidade do mal", Afirmando sobre ocasião do julgamento do criminoso de guerra; A. Eichmann que foi medíocre e culpado ao permitir que o regime controlasse sua consciência. Pois o que difere os homens dos animais é a capacidade de reflexionar, de pensar. Esta confusão mental imposta aos algozes se confunde também com o medo de se tornarem as próprias vitimas ou de simplesmente de perder o cargo dado pelo Tirano.
Os governos preferem admitir para seus quadros os idiotas, os medíocres pois não são questionadores e problemáticos. Ele deseja animais que obedecem ou melhor não perguntam antes de atirar. O Mito Estado, Por conseguinte, se torna o maior empregador de medíocres e irresponsáveis. O regime então emprega uma turba de incompetentes que em nome da fidelidade ao seu senhor é capaz de aniquilar suas consciências entorpecidas para manter sua zona de conforto, seu quinhão de soldo.
O estado configura a criação de eufemismo, para que a opinião publica aceitem aberrações contra a lei natural permitido então que seus agentes normatizam a vida cotidiana do indivíduo. Tornando-o escravos de forma gradual, em uma engenharia social, muito bem pensado e mal intencionado pelo intelectual Italiano Antônio Gramsci.
Em nome de minorias fazem restrições a liberdade de pensamento, coibindo o humor, a sátira e a critica a determinados grupos lobistas que impõe o terror, o medo à maioria da população que nada pode criticar e satirizar. Pois o cárcere dos algozes aproveita-se de uma legislação que funciona como uma metamorfose ambulante permitindo, por conseguinte; a dubiedade nas interpretações. A insegurança jurídica limita o livre linguajar. O tirano Vigia com seu verdadeiro patrulhamento repressivo à liberdade de expressão.