quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O MITO DO ESTADO PARTE II



                         O mito do estado


A propriedade advém do trabalho acumulado seja pela primeira apropriação, e pela herança. Esta ultima muito criticada pelos defensores do igualitarismo coletivista por não entender que na acumulação do saber, do entendimento e do conhecimento enquanto epistemologia processual que perpassa o seu próprio espaço tempo. 

O trabalho Possui valor inerente ao esforço que incorpora bens para futuras gerações. O valor agregado do trabalho por conseguinte, traz o próprio nível de conforto advindo do progresso científico e tecnológico da nossa civilização. Esta teve como raiz de seu progresso; A liberdade na propriedade privada e a liberdade do indivíduo em gerir o esforço do seu próprio labor .

O Mito Estado solta grunhidos verborragicos proclamando a liberdade dentro da igualdade. Buscando desta forma ser adorado em sua tirania de déspota. Moloch anseia em ter o fruto do esforço laboral de seus súditos.

Uma sociedade livre deve ser compreendida por inúmeras oportunidades de trabalho a disposição .O sujeito Não satisfeito com a atividade. Deve pois encontrar um outro. É o fim de trabalhar décadas se lamuriando do serviço e prestando péssimo atendimento. Em um ambiente de livre mercado deve haver a otimização entre oferta e demanda. Uma realidade de pleno emprego exige um alto grau de educação profissional capaz de suprir as exigências de um ambiente  competitivo. 

Hoje o Brasil destina mais de 5% do PIB para esta finalidade. Isto é muito recurso que infelizmente não chega as instituições, nem aos docentes. Mas afaga o estômago do Mito Estado que já gordo ainda é empanturrado por bajuladores e tantos  tributos.

A violência a propriedade privada citando a prática da reforma agrária socialista e confiscatória. É fato comprovado que historicamente suas consequências desencadearam a tirania D o uso da violência das desapropriações e conseqüentemente a escravidão do campo. Tornando áreas produtivas em favelas rurais. Vide as fazendas coletivas oriundas do Stalinismo e das comunas Chinesas. A Reforma Agrária socialista confiscatória trouxe a fome fratricida da Ucrânia na década de 30 ,hoje na Coreia Do Norte e alhures.

Socialismo ou o "Estado de Bem Estar Social” dos sociais democratas e esquerdistas "champanhes" como são denominados os bajuladores "light", do Moloch. O excesso de planejamento do Mito Estado conduz inexoravelmente para a planificação da reengenharia social. Nela o indivíduo se torna o nada. Será eliminado em nome de uma fugaz felicidade enjaulada e coletiva imaginada por uma elite de ideólogos facínoras. 

A grande maioria das terras devolutas são pertencentes ao próprio Leviatã agora citando Hobbes. Deste ninguém ousa fala em desapropriar. Inclusive o "Leviatã", proíbe sua desapropriação mesmo em nome da eufemística função social. A reforma Agraria visa apenas às terras particulares já aradas. Para eliminar as garantias individuais ainda remanescentes. 

Igualdade é inversamente proporcional à liberdade individual. Não existe criatividade, pioneirismo, investimento, emprendedorismo, meritocracia, iniciativa, oferta e demanda em um regime de igualdade. Só pasto para rebanho como imaginado pelos ideólogos sacerdotes de Moloch. A massa será  moldada de acordo com seus delírios perversos. Para este complô igualitário, se faz necessário o controle da imprensa e da mídia em todas as suas formas. Além do incentivo pela propaganda da delação premiada seja a de familiares ou de vizinhos. A caça as bruxas então solta. “Kraken”, o monstro mitológico grego que devora tudo e todos por fim a seus próprios filhos. 

É inegável que a civilização ocidental conseguiu maior avanço cientifico e desenvolvimento tecnológico, qualidade de vida em todas as suas matizes, melhor índice de desenvolvimento humano, pois foi justamente a civilização que obteve maior grau em suas liberdades individuais que propiciaram, por sua vez, este mesmo progresso. Filosofia Na Grécia, Escolarização e disciplina militar em Roma, antibióticos , anestésicos, astronomia; satélites espaciais. Engenharia, Sociologia, Física, Matemática, Química, enfim tudo que conhecemos no mundo definido como civilizado. Isto se deve a uma única verdade evidente: A liberdade criadora do Homem Ocidental que soube por meio da resistência ao culto do Mito Estado e de inúmeras lutas cotidianas. Empreender mantendo seu grau de liberdade necessária ao processo civilizador.  

A própria noção de propriedade nasceu nas civilizações ocidentais e se edificou na Revolução Gloriosa no século XVII, onde a constituição do parlamento limitou o absolutismo monárquico; Do Rei João Sem Terra. Permitindo anos mais tarde o advento da Revolução Industrial.  

Varias nações orientais vítimas da servidão, do seu modo de produção asiático, aliadas ao despotismo de senhores Títeres, da divinização dos déspotas, ainda da submissão a tiranos que verdadeiros mandingueiros subjugam a maioria não instruída integradas em suas crenças religiosas muitas vezes animistas. Ainda hoje sofre no atraso e na bolha econômica da corrupção e na estagnação típicas de nações que  cultuam o Mito Estado. 

A América latina depois de décadas de hiperinflação, se perde na dívida pública, nos discursos de um nacionalismo demagógico e de um ufanismo proxeneta tipicamente estatista com vetores anacrônicos de um socialismo bolivariano. Como se em pleno período de globalização solução seria o isolacionismo das reservas de mercado. Colocam o desenvolvimentismo nacional em uma bolha xenófoba e burra.

 Não havendo trocas consentidas, pacíficas e  voluntárias de insumos, produtos e principalmente de conhecimento. Negando valorizar a troca de informações com nações de maior capital humano. A nação então desanda para a bancarrota do desabastecimento. O Mito irá buscar filhos para devorar. Mas o parasita não irá sobreviver a morte de seu hospedeiro. Por fim a economia destrói o Mito.

CHEGA DE CATEGORIZAR INDIVÍDOUS





BASTA DE CATEGORIZAR INDIVÍDUOS



 
O erro em categorizar indivíduos nasce das ideologias, que são construções teóricas que se baseiam em outras teorias e não na experiência científica do método formal  e da prática empírica de como as coisas se realizam ipso facto. E das religiões que categorizam os indivíduos em fies e infíes, santos e pecadores. Entretanto o pecado é um atributo individual e não coletivo. Apenas o estado pode de forma coercitiva forçar a grande massa ao erro coletivo.

As ideologias classificam os indivíduos em raças, classes sociais os definindo como um corpo único que possui comportamentos previsíveis que podem ser controlados por uma política de planejamento. Nasce daí a engenharia social e o totalitarismo.Um judeu pode nascer em uma família judia e ser ateu como o próprio Marx, outro pode ser um burguês e viver como proletário. Cada um vive como quer, bastante contrario do que os coletivistas acreditam.

Não foi isso o que achou o Nazismo ao colocar todos os judeus em campos de concentração e Stalin ao colocar todos os intelectuais e burgueses nos Gulags, muito bem definido pelo exilado russo Alexander Soljenitsin em seu livro “arquipélago Gulag”. O individuo passou a ser julgado pela raça, pela classe ou pela religião. Não foi de forma ingênua que Sigmund Freud foi banido da União Soviética, pois foi um dos primeiros a analisar o individuo, enquanto universo holístico de um microcosmo.Mesmo que fossem julgados enquanto indivíduos não mereciam esse destino.

Não foi sem motivo que as nações ocidentais conseguiram maior grau de desenvolvimento em relação aos seus vizinhos africanos e orientais. Conseguiram se apropriar das boas heranças dessas nações e difundir para o mundo sua sabedoria, pois contavam com maior grau de liberdade individual que não existia nos países orientais que tinham adoração aos seus lideres tidos como Deuses despóticos. Basta ver o livro, historia antiga, de Fustel de Colanges que relata o clima de liberdade que se vivia no paganismo romano, inclusive dotado de arcabouço jurídico.

Durou ainda a fase do império com seus loucos tiranos e conseqüentemente queda pelas invasões bárbaras. O oriente também cresceu quando o ocidente parou ao advir à limitação da criatividade pela teocracia da Católica na chamada Idade Média. Cresceu a astronomia e a matemática, por sua vez, nos países árabes...

Hoje na ambiente acadêmico ainda assistimos discursos baseado na luta de classes ou na demonização do homem ocidental. Chama de roubo a apropriação do ocidente do que havia de bom no oriente (chega a ser ridículo). Categorizam o ser humano em rótulos, onde pessoas são avaliados pela classe, pela cor e não pelo fato de serem, pessoas humanas individuais dotadas de emoção, sentimentos e idéias. Não somo robôs autônomos, somos pessoas!

CUIDADO COM A BANALIZAÇÃO DO MAL, POIS COLETIVISMO É ESCRAVIDÃO !

Prof Daniel Rocha.

LIBERTÁRIO

LIBERTÁRIO 

"NINGUÉM TEM O DIREITO DE LHE DIZER O QUE DEVE OU NÃO SER FEITO. AS ESCOLHAS SÃO SUAS. VOCÊ IRÁ ASSUMIR COM  MAIOR SATISFAÇÃO AS SUAS CONSEQUÊNCIAS". ISTO NÃO TEM PREÇO !


O MITO DO ESTADO





“Se o governo significa, a cada ato e a cada transação ser notado, registrado, matriculado, taxado, rotulado, medido, numerado, avaliado, habilitado, autorizado, admoestado, proibido, emendado, corrigido, punido. E sob o pretexto da utilidade publica e em nome do interesse geral, ser posto na condição de contribuinte, instruído, redimido, explorado, monopolizado, coagido, espremido, mistificado, roubado; então, a primeira palavra de reclamação, ser reprimido, multado, desprezado, assediado, perseguido, afrontado, golpeado, desarmado, asfixiado, aprisionado, julgado, condenado, fuzilado, deportado, sacrificado, vendido, traído, e, para coroar isso tudo, ridicularizado, ultrajado e desonrado.” PROUDHON, Pierre- Joseph. 

Para iniciar é importante diferenciar dois termos que serão muito citados ao longo desta missiva.  O sujeito Estado aqui quando fitado terá teu significado clássico baseado na divisão tripartiste de Montesquieu e finalidade definida por outro pensador do iluminismo John Locke. " o de proteger a liberdade e a propriedade" Sendo inclusive defendido por este que é dever do cidadão derrubar o governo quando este se tornar tirânico. Outro conceito é o do Estado Mito que se configura pela crença adamantina. Intolerante de que este "deus" irá redimir os problemas sócias e de que só ele será capaz de trazer a justiça social então idealizada.

O culto ao Mito Estado prefigura toda a definição de seita religiosa; um conjunto de crenças que padronizam comportamentos, baseada na verdade revelada e não empírica, que visa a redenção do indivíduo e o submete a um conjunto de dogmas. Tendo como líderes pessoas carismáticas que prefiguram modelos de santidade a serem seguidos dentro de normas por ele mesmo são interpretadas e ou postuladas.

Acabou a inviabilidade do indivíduo perante o Mito Estado, as palavras do anarquista Proudhon já profetizava o discurso do fim da liberdade. O Mito Estado, quer ser adorado como um Deus Despótico. A Hidra aspira em ser cultuada na prefiguração de uma ideologia ou de mais um mito que categoriza o ser em um amontoado disforme de religiões, raças, classes ou um social qualquer. Magareth Thatcher já afirmava; "Não existe este tal de sociedade, existem indivíduos, homens e mulheres, e existem as famílias." Mas para este ser mítico apenas que interessa é ser retroalimentado. Ele come suas próprias crias como o antigo deus dos amonitas na antiga península arábica. Moloch que sacrificava suas próprias crianças.

O estado fora criado para proteger, dar segurança aos mais frágeis dos organismos; o próprio individuo. John Locke cita baseada no jus naturalismo que antecede o liberalismo clássico que inclusive é dever do individuo lutar contra a tirania e derrubá-lo. Pois o estado deve assegurar as garantias e liberdades individuais sem jamais em nome da segurança ser o ladrão praticante da extorsão do individuo em seus direitos fundamentais. O estado tem como única função parafraseando Ayn Rand; "... Apenas o poder de encarcerar criminososo". Problema surge quando para ampliar o próprio poder ele cria diversas leis e uma insegurança jurídica capaz de trasnformar a maioria dos indivíduos em "criminosos". A vários exemplos como o da tributação excessiva onde além de  encarecer tributos objetivando dificultar a quitação do devedor. O "demônio mítico", cria dificuldades e entraves burocráticos até mesmo para se saldar os tributos mesmo com solvência do pagante. Arremessando este a uma infeliz e indesejada criminalidade. O Mito Estado então em nome de uma "segurança" se torna o algoz. Ele é o próprio criminoso.

O Mito Estado desvirtuado de sua finalidade como estado virou um, “Big Brother” Orwelliano, que tudo classifica e tudo ver. Para o nascituro uma certidão, para uma empresa outra, inclusive com inúmeros impostos e taxações. Tudo focado para inibir o espirito criador e empreendedor dando vazão, ao espirito sórdido dos que lucram com o ócio. Os grandes "capitalistas" que se encostam no Mito Estado para obter beneses diversas. Criam preteridos ao mito que o bajulam. 

Os seguidores do Moloch, Apenas viciam o processo dinâmico realizado pelo indivíduo que, por iniciativa ou vontade própria, procura identificar, analisar, planear e implementar produtos. Com a ação individual. Pessoas contribuem para o bem comum. Pois a troca voluntária e consentida é algo natural ao indivíduo. O mito estado combate a natureza humana, deseja destruir a ação humana e almeja sua submissão.

Esta criação humana do Mito Estado dificulta o livre mercado, a livre iniciativa. Portanto coroe a meritocracia em um joguete espúrio baseado no clientelismo, no tráfico de influências, corroborando portanto ao advento do socialismo ou como quiser chamar; Capitalismo de estado.  

Nem precisa dizer que o Mito possui vários tentáculos que gradualmente através do planejamento da vida privada se  torna potencialmente e gradualmente cada vez mais corrupto. O mito Governa baseado no assistencialismo, “ me ajude que eu te ajudo”, no fisiologismo, clientelismo, e na politicagem mais espúria. Quanto mais os devotos do Moloch possuem bajuladores mais ele cresce, e amplia seus tentáculos buscando ampliar seu alcance de poder. 

Moloch Cresce de tal forma que hipertrofia. Todos trabalham e vendem para ele. Ele tudo regula. Chega o momento de devorar seus fiéis. Começa a quebradeira de empresas e o desabastecimento. Moloch acusa seus próximos de traição e os devora se cercando de novos bajuladores. Começando então novo ciclo de sua engenharia social.

O mito sabe que ele não irá sobreviver a economia planificada e para se manter como parasita. Ele opera a mutação do seu discurso que no entanto, mantém os mesmos objetivos. Moloch então labora discursos para ser aceito pela opinião pública e para ficar bem na "fita", Defende o ecologismo pseudo científico, crenças esotéricas, uma política indigenista, reparações políticas embasado nos  favorecimentos . Visando quebrar com a isonomia de oportunidades, favorecendo uns e discriminando outros tantos. Tudo que o Moloch doa a seus discípulos irá sacrifica de outros. Para depois tirar de seus fiéis  efetuando a redistribuição aos noviços de seu culto atendendo a sua vociverada função "social".

Através do diálogo ecumênico O Mito Estado esta medusa maldita, busca aceitação de seus propósitos. Moloch anseia por mais crianças para fome insaciável. Justamente através do diálogo com outras crenças ela perpetra a baldeação ideológica inadvertida. Fato este visto em vários momentos da história. Lapsos em que forças produtivas e da liberdade sucumbiram ao se permitirem olhar a face da demoníaca deusa. Isto foi visto Com o encontro que traria a "paz" entre Neville Chamberlain com Hitler, do esfacelamento do Partido Liberal no Brasil. Hoje estão arrasadas em estátuas de pedra.

Moloch possui a força do carisma aliada ao simplismo e a preguiça intelectual típica dos idiotas  lobotomizados. O poder de atração do seu diálogo pode até mesmo baldear ideologicamente pessoas cultas e preguiçosas que anseiam por uma zona de conforto. As vantagens oferecidas ao oponente medíocre são facilmente destronadas pela concentração de esforços de possíveis pontos comuns. Retirando passo a passo resistências dos outros pontos.

Morfeu Utilizando métodos de programação Neurolinguística sujeita o inocente útil a hegemonia do discurso do Mito. A hegemonia cultural do discurso apaga na mente do agora noviço antigas discrepâncias de consciência. Hoje o noviço se torna uma engrenagem do seu novo deus. Ele apenas obedece se metamorfoseou em um burocrata sem individualidade. A banalidade do mal esta em ser um fiel útil que aguarda sua vez de ser devorado pelo seu amado deus Morfeu. Moloch já sente o sabor de mais uma entranha de individualidade a ser devorada.

Todos os mitos Seja Loki, Morfeu,Moloch; Possuem como características de suas personalidades o fato de se transmutarem em seres diferentes. Sempre com o objetivo de baldear pelo diálogo possíveis rivais. Para depois os devorarem. O Mito Estado anseia em  impor o domínio cultural da linguagem. Sempre no intuito de subjugar o indivíduo ao coletivo e de arrefecer o direito da propriedade privada. Como observaremos mais abaixo.

O Grande Historiador Richard Edgar Pipes da universidade Harvard em seu livro, “Propriedade e Liberdade”. Deixa claro o que é fundamental dar limite ao tirano. Essa barreira está na instituição da propriedade privada. Ela detém os limites territoriais e naturais ao estado totalitário protegendo a pessoa humana em sua integridade física e espiritual. 

O tirano busca varias formas de moldar o individuo seja clamando para a religião ou para as classes. Regulamentando, planificando e passando seu rolo compressor em um verdadeiro, “Caminho da Servidão”, tão bem descrito pelo magnifico, Frederick August Von Hayek.  O Mito  Estado criado por homens para garantir a sua segurança, a liberdade e a propriedade privada. Começa gradativamente limitando em nome de uma função social, de um "bem" maior as garantias e liberdades individuais. Em nome da segurança o Mito Estado começa a proibir o uso de armas matando seu direito a legitima defesa. Em nome da saúde ele proíbe por exemplo o consumo de carne. 

O estado cria o discurso hegemônico de um "politicamente correto" onde, por exemplo,  em nome das mulheres feias que se sentem agredidas ele proíbe as mulheres de serem belas, de frequentarem academias ou impõe o uso da burka islâmica. O estado entra nos lares domésticos; planejando, impondo regras de comportamento, e gradualmente vai edificando cercas em torno das liberdades e quando se der conta o indivíduo já esta preso em uma redoma de arame farpado. O estado em sua formatação tem como finalidade assegurar a propriedade privada e as liberdades individuais. O problema é que em nome da perfeição de um conceito abstrato de "bem" ele começa a limitar a liberdade individual, impondo a engenharia social aos indivíduos. Em nome de um coletivo qualquer ele deixa de ser estado e vira o Mito Estado fadado ao fracasso e ao esquecimento como os antigos mitos. Antes de sua derrocada ele deixa seu rastro de sangue como o que deixou no século XX.

Toda violência gerida pelo governo começa primeiro descaracterizando o indivíduo . Ao desconstruir o humano, deshumanizando ele consegue dar fim a empatia pelo próximo. Então  esmaga as consciências. O Deus Estado compara o indivíduo a uma classe, raça inferior, mesmo a um animal e em nome de um, "bem", uma ideologia, ele assassina milhões que por algum motivo qualquer são para os seus desígnios um incômodo. Para o Mito os fins sempre justificarão os meios.

Os algozes tem a consciência apagada por se tornarem instrumentos em nome desse "bem", dessa burocracia que sucumbe em nome do dever as consciências individuais. Hannah Arendt cita o conceito da "banalidade do mal", Afirmando sobre ocasião do julgamento do criminoso de guerra; A. Eichmann que foi medíocre e culpado ao permitir que o regime controlasse sua consciência. Pois o que difere os homens dos animais é a capacidade de reflexionar, de pensar. Esta confusão mental imposta aos algozes se confunde também com o medo de se tornarem as próprias vitimas ou de simplesmente de perder o cargo dado pelo Tirano.

Os governos preferem admitir para seus quadros os idiotas, os medíocres pois não são questionadores e problemáticos. Ele deseja animais que obedecem ou melhor não perguntam antes de atirar. O Mito Estado, Por conseguinte, se torna o maior empregador de medíocres e irresponsáveis. O regime então emprega uma turba de incompetentes que em nome da fidelidade ao seu senhor é capaz de aniquilar suas consciências entorpecidas para manter sua zona de conforto, seu quinhão de soldo.

O estado configura a criação de eufemismo, para que a opinião publica aceitem aberrações contra a lei natural permitido então que seus agentes normatizam a vida cotidiana do indivíduo. Tornando-o escravos de forma gradual, em uma engenharia social, muito bem pensado e mal intencionado pelo intelectual Italiano Antônio Gramsci. 

Em nome de minorias fazem restrições a liberdade de pensamento, coibindo o humor, a sátira e a critica a determinados grupos lobistas que impõe o terror, o medo à maioria da população que nada pode criticar e satirizar. Pois o cárcere dos algozes aproveita-se de uma legislação que funciona como uma metamorfose ambulante permitindo, por conseguinte; a dubiedade nas interpretações. A insegurança jurídica limita o livre linguajar. O tirano Vigia com seu verdadeiro patrulhamento repressivo à liberdade de expressão. 

PROPRIEDADE PRIVADA UM BEM INJUSTAMENTE ODIADO




Propriedade privada palavra tão odiada pelos coletivistas, planejadores e engenheiros sociais pela simples razão de que se alguém tem, o outro inadvertidamente não irá ter. Já começa daí a dialética da inveja mumificada do marxismo.Qual o motivo dessa palavra ser tão odiada pelos Neoludistas do século XX amantes de teorias conspiratórias e passadistas do Século XIX. A propriedade privada é fonte da desigualdade e da miséria dos tempos atuais?

O modo de produção Asiático das primeiras civilizações do Egito e da Mesopotâmia tinha como fonte da riqueza o individuo, mas quem acondicionava esta riqueza eram déspotas divinizados como o Faraó que determinava aos súditos o que deveriam plantar, colher e comer. Resultado a maioria ficava na penúria, sem escolha, dependendo de favores dos entes divinizados para poder sobreviver. Advinha daí o clientelismo onde o pequeno servo era agraciado com migalhas em troca da obediência e aceitação da autoridade despótica. Pratica esta que se repete na modernidade.

No modo de produção Feudal já tivemos uma diminuição da concentração do poder, pois a propriedade privada fora diluída pela nobreza. Fica caracterizado então que a fonte de poder era a propriedade. Logo ficou provado que quanto maior concentração de propriedade maior o poder. O imaginário medieval com seu fundamentalismo religioso foi o ensejo para as perseguições às liberdades individuais e não o sistema de propriedade privada. Já no absolutismo da era moderna tivemos a submissão da nobreza, a concentração de propriedade e logo retorno do poder total dos reis.

Essa pequena digressão histórica deixa claro que a propriedade é fonte de liberdade e não de opressão. As sociedades modernas com maior índice de IDH são justamente as que oportunizam maior acesso à propriedade privada com leis de mercado baseados nas leis de oferta e procura, portanto, refuta-se a idéia simplista que a propriedade privada dos meios de produção são fonte de miséria. Assim sendo é justamente a concentração dela nas mãos de tiranos e do estado que são os geradores da mesma. Quando maior oportunidade de acesso à propriedade, naturalmente, maior liberdade e oportunidade de crescimento pessoal.

A desigualdade econômica é um mal per si ou o mal se encontra na servidão e categorização do individuo em uma massa amorfa, sem vida. Realmente a propriedade gera desigualdades. É justamente isto que evita a tirania que padroniza comportamentos sociais por os tornar então previsíveis. O fato de que nem todos têm acesso a ela é mais um causador das liberdades individuais, pois o ser humano ao possui múltiplas necessidades produz por conseqüência diversidade, heterogeneidade cultural e maior disputa que são conseqüências positivas da própria fragmentação da propriedade privada.

No respeitado livro; “O mundo pós Americano”. O autor deixa claro que as nações que atingiram o maior grau de desenvolvimento, melhorando a qualidade de vida de seus povos, foram justamente às nações que não concentraram a propriedade privada nas mãos do estado e que firmaram seus princípios econômicos na concorrência e livre mercado.
Para invejosos marxistas, amantes de regimes opressivos fica o ódio à propriedade privada e sua conseqüente liberdade. Aliás, o que esta doutrina pretende trazer em sua práxis é uma reedição do modo de produção Asiático, mas isto é outra história.


 Escrito por Prof Daniel Rocha às 22h45

CAMINHO DA SERVIDÃO




É IMPORTANTE divulgar a impressionante atualidade do livro do ganhador do premio Nobel de economia, 1974. Frederick A. HAYECK, O CAMINHO DA SERVIDÃO.(posso mandar um e-book para quem quiser, consta também nos ebooks do link ordem livre).

A engenharia social, o planejamento estatal e a servidão estão dando passos largos para acabar com as liberdades individuais. Lideres autoritários conspiram com seu populismo marxista segundo uma estratégia de revolução cultural e gradual Gramsciana para atingir a hegemonia totalitária segundo o credo estatal do pensamento único.

Estamos assistindo economias sendo gradativamente dirigidas, por conseguinte menos liberdade individual e poder de escolha do cidadão. Esta crise assusta, pois ao invés de limitar o papel do estado em ajustar a economia em tempos de crise. Esta sendo usado para perpetuar e ampliar o dirigismo, o planejamento em sua engenharia social totalitária, pois o capitalismo de mercado tem crises periódicas, onde a economia de mercado ressurge mais forte. Queremos ver uma América Protecionista? Nacionalista? Fascista? Populista? Ou uma América que respeita o espírito de seus fundadores baseada na declaração de independência de Tomas Jefferson defensora das liberdades individuais e fundamentadas no respeito aos direitos fundamentais do ser humano. Fica a questão?

È muito triste ver o nosso presidente também solicitar o fim do bloqueio a cuba e dizer que não a nenhum tipo de motivo político para o bloqueio...Será que ele perguntou a opinião dos artistas, intelectuais que se encontram presos nas masmorras cubanas! É UM ABSURDO!

O QUE A AFRICA PRECISA É DE LIBERDADE

O que a África precisa é de Liberdade - por Franklin Cudjoe




A união continental foi o princípio fundamental da Organização da Unidade Africana original, mas a O.U.A não tinha a menor chance de prosperar: os líderes africanos se recusam a encarar seus próprios problemas, bem como os de seus vizinhos e, enquanto isso, impedem africanos comuns de utilizarem a criatividade para ter acesso a um futuro melhor.

Ouvimos muito no último encontro da UA sobre grandes ideais de unidade – de ninguém menos que o presidente da Líbia Muammar Gaddafi – mas nada que tivesse alguma utilidade para os desastres do Zimbábue, de Darfur, da Somália, da Etiópia e da Eritréia.

Outros problemas, como a corrupção e as fraudes nas eleições, não apareceram nem mesmo na agenda – embora sejam elementos que, de fato, unam a África. Acima de tudo, não houve nem mesmo uma alusão aos direitos de propriedade, ao respeito às leis e à liberdade de mercado, coisas que permitiriam aos africanos reproduzir o crescimento de países asiáticos como a Tailândia, a Malásia e a Coréia do Sul – que eram tão pobres quanto nós à época da independência, nos anos 60.

Mesmo o registro de crescimento da África do Sul, das Ilhas Maurício e de Botswana é ignorado e visto como exceção, em vez de ser reconhecido como resultado direto de uma boa política econômica.

As posições da UA estão divididas entre os chamados gradualistas, que acreditam que antes de tudo os países deveriam construir suas próprias economias para depois integrá-las através de blocos regionais, e os radicais, que acreditam que uma autoridade supranacional permitiria de alguma forma à África competir internacionalmente.
Entretanto, nenhum dos lados está falando sobre o problema principal: a economia. Neste momento, os africanos não podem competir localmente ou regionalmente, muito menos internacionalmente: nós precisamos de liberdade econômica para os africanos se libertarem da pobreza, para se libertarem da servidão ao Estado.

O fantástico poder do comércio em mudar vidas tem sido demonstrado historicamente, e não somente no ocidente. Do alto de sua glória, muitos estados pré-coloniais africanos e impérios descobriram que o comércio era um caminho melhor para a prosperidade do que as conquistas.

O ouro era enviado de Wangara pelo Rio Níger através do deserto do Saara para Taghaza, a oeste do Saara, em troca de sal, e para o Egito, em troca de cerâmicas, tecidos e outros produtos asiáticos e europeus.

O antigo Império Ganês controlava a maioria do comércio de metais e marfim através do Saara. No Grande Zimbábue o ouro era trocado por porcelana chinesa e vidro.

Da Nigéria, couro e artigos em metal eram comercializados pelo oeste africano.

Hoje, a África perdeu esse comércio e muitas teorias da conspiração aparecem tentando explicar esse retrocesso.
Porém, a tática de culpar os outros esconde as verdadeiras culpadas: as barreiras internas e regionais que limitam o comércio, fazendo com que as tarifas dentro da África sejam muito superiores a outras aplicáveis em blocos externos.

Ainda há muitos políticos, burocratas e filantropos que justificam o emprego das tarifas, por estas fazerem contribuições essenciais à receita dos governos – o que significa que os escritórios do governo têm mais valor que os cidadãos e a economia.

Os opositores do Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos ou do Acordo de Parceria Econômica com a União Européia dizem que os acordos permitiriam importações mais baratas, que provocariam o colapso da – já cambaleante – economia africana, mas ignoram os consumidores que se beneficiariam com as importações mais baratas ou os produtores que poderiam exportar regionalmente e internacionalmente: eles pensam somente em manter o poder do governo e proteger as indústrias.

Real conseqüência dessas políticas de antidesenvolvimento é manter o agricultor africano em nível de subsistência e conservar a nossa economia essencialmente agrária.

As tarifas nos países ricos caíram 84% nas últimas duas décadas, chegando a uma média de 3.9%. Nos países africanos as tarifas caíram somente 20% e nos deixaram com uma média, ainda absurda, de 17.7%. E, é claro, o protecionismo nos países mais pobres da África é quatro vezes maior que nos países mais ricos.

Assim, os problemas aqui não são os ideais remotos de unidade regional ou continental que possam, em um passe de mágica, libertar os africanos da pobreza: o problema é a falta de liberdade econômica prática e diária, que permitiria aos africanos se livrarem da pobreza a partir de políticas definidas e historicamente provadas.

A beleza das políticas econômicas bem sucedidas é que elas produzem resultados em um período curto de tempo, como na África do Sul e em Botswana, ao contrário das resoluções políticas, como a eternamente postergada união com o Egito, pregada por Khadafi.

Porém, líderes que conseguem falar em unidade enquanto ignoram a carnificina em Darfur e a tirania no Zimbábue podem facilmente ignorar a existência das barreiras econômicas locais.

A ideologia e as boas intenções têm deixado os africanos para trás enquanto centenas de milhões na Ásia estão tendo acesso a uma vida melhor. Nosso crescimento e prosperidade dependem do que já foi provado pelo senso comum e de rompermos as amarras econômicas que ainda nos mantêm escravos.

Tradução por Magno Karl