sábado, 23 de julho de 2016

Conservadores são contra revolucionários !




Nós conservadores somos contra revolucionários pois entendemos a revolução como o processo de destruição e ruptura da identidade e da noção do que seja o bom, o belo e a bondade.

Acreditamos na ordem como a disposição hierárquica das coisas de acordo com sua finalidade e o bem como a ausência do mal. Assim como o belo como a manifestação da bondade. Sim afirmamos existem parâmetros !  

Diferentemente a revolução busca confundir mentes com drogas, moralidade com amoralidade, sacrifício com hedonismo, verdade com relativismo, fé  com animismo, saúde mental com psicodelismo , experiência com utopias e religião com materialismo, para assim justificar a desumanização progressiva dos  indivíduos com o intuito de liberar nestes as tendências desordenadas do instinto e da psique humana.

Indivíduos animalizados tendem a justificar seu comportamento com ideias. Daí para a atividade revolucionária propriamente dita é apenas mais um passo. Indivíduos bestializados são facilmente controláveis como são os animais. Indivíduos ressentidos, tutelados são facilmente manipulados pelos agentes da revolução.

Como a revolução busca a reengenharia social ela quer tentar controlar tudo de forma gradativa, sejam indivíduos, consciências, estados nações, famílias , instituições e naturalmente o próprio mercado para daí subverter o mundo que conhecemos pautado na ética e na herança do que foi um dia a cristandade.

O processo revolucionário através de seus agentes sonha em seus delírios totalitários romanceados por ideologias materialistas romper com tudo que seja a continuidade do progresso e da tradição deixadas pelo mundo ocidental.

Almejam os revolucionários  subverter a cultura ocidental , a ordem hierárquica, a lei natural, a ética cristã, a pureza e o querer bem.

Submetendo ao fim a vida humana as consciências do totalitário  coletivismo desumanizado que apenas obedece aos seus agentes manipuladores.

De fato, a revolução não se importa com a vida humana mas com as rédeas do poder.

De nada vale a vida, a contemplação do belo, o fazer o bem e sua graça, mas apenas o poder e o prazer pessoal do grupo revolucionário que alçar o poder do estado.

O poder pelo totalitário e abjeto poder. Simples assim!

SIM SOMOS CONTRA REVOLUCIONÁRIOS !

sexta-feira, 8 de julho de 2016

A Revolução Russa






 
As ideologias utópicas que idealizam sociedades perfeitas para um homem imperfeito foram premissas de contestações que buscaram rupturas com identidades culturais além do rompimento total e brusco da tradição, dos hábitos e da continuidade do desenvolvimento que estas culturas iriam construindo durante séculos.

Na revolução Russa vimos primeiro uma tradição monárquica de três séculos se acabar de forma brusca primeiro por erros da autocracia ultrapassada de uma família real; A Família Romanov que não soube gerir sua derrota na guerra contra o Japão, depois sua entrada equivocada na primeira guerra mundial aliada ao seu sistema econômico interno baseado em latifúndios e com sua industrialização ainda incipiente. Além destes fatores políticos e econômicos a má gerencia em administrar conflitos por parte do Czar Nicolau II que sequer teve visão política ao não deter a violência de seus cossacos no conhecido domingo sangrento.

Em fevereiro de 1917 tivemos a primeira ruptura com a deposição do Czar Nicolau II e a implantação de uma republica parlamentarista encabeçada pelo socialista moderado Alexander Kerensky que amenizou o problema da fome devido ao fim do inverno, no entanto manteve a Rússia na guerra. Esse governo tíbio foi o combustível que faltava para que o ódio ideológico contra as classes medias, “burguesas”, se desencadeasse por populares organizados então sobre os “sovietes” conselhos manipulados pelo partido bolchevique este inspirado pelo ideário marxista – leninista do seu líder Lenin.

Outubro de 1917 contrariando os autores da religião política do utopismo socialista como afirma Richard Pipes em seu; “Historia concisa da Revolução Russa “ da –se o golpe de outubro de 17. Os bolcheviques chegam ao poder obrigando ao líder menchevique fugir para a Inglaterra.

De imediato o líder Lenin porta voz do discurso ideológico do marxismo organiza sua polícia politica assassina a Cheka, fuzila imediatamente intelectuais, poetas ,membros da classe média, produtores rurais. O seu governo toma para si todas as empresas e no campo as fazendas. Obriga civis a trabalharem forçado nas fazendas coletivas do estado. E para iniciar seu período de governo que levou a morte milhares pela fome assasina por fuzilamento toda família real quatro princesas adolescentes (Olga, Tatiana, Maria, Anastácia) a Czarina Alexandra, o Czar Nicolau II e o então hemofílico príncipe herdeiro Alexis com 13 anos de idade.

A revolução não considera a individualidade da vida humana e em nome de uma ideologia utópica que busca o paraíso na terra tenta remodelar com violência a realidade ao implantar sua engenharia social utilizando de pessoas como verdadeiras “massas de modelar”.

Ao morrer Lenin deixa preparado todo aparelho repressivo da burocracia estatal. Bastando que o paranoico Stalin então secretário geral do partido Bolchevique assumisse o poder após sua morte para então implantar o pior genocídio da história causado pelo terrorismo estatal e pela fome sendo responsável por 40 milhões de mortes. Infelizmente as ideologias que prometiam o paraíso terrestre nos trouxe apenas o inferno.

Havendo como na Inglaterra a promulgação de uma constituição que proclamasse a igualdade jurídica, a democracia e a monarquia parlamentar não teríamos a ruptura e a violência características das ideologias que desumanizam individualidades por categoriza-las em raças ou classes e sim a continuidade do desenvolvimento nacional com respeito e tolerância a religiões e opiniões além de manter a sua cultura e tradição então seculares.

A democracia e a liberdade de mercado não são perfeitas porem não prometem um paraíso terrestre e nem sequer perseguem aqueles que não se enquadram no perfil das ideologias que os manipulam. O respeito a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a tolerância a diversidade, a propriedade privada, o livre mercado e suma a defesa das garantias e liberdade individuais poderiam evitar o genocídio do século passado que segundo o livro negro do comunismo ceifou 100 milhões de vidas.

PROF DANIEL ROCHA