terça-feira, 16 de dezembro de 2014

INTERVENCIONISMO UMA IDEOLOGIA ?








INTERVENCIONISMO UMA IDEOLOGIA ?


Muitos me tem solicitado uma tomada de posição enquanto grupo sobre o mesmo nos últimos dias. Nunca escondi meus pontos de vista porém a opinião do grupo é neutra e me pergunto até que momento continuará assim? E se de fato ocorrer qual seria a posição a se tomar perante seus desdobramentos ?

Ouvi irmãos pensadores tanto intervencionistas como adeptos da luta política ou os adeptos da luta cultural. Dentro dos argumentos intervencionistas os principais argumentos são de que a guerra política está perdida e que os militares iriam arrumar a casa.

Desde o início deste ano que se finda tinha essa convicção profunda e confesso aqui meu amor profundo ao que é militar; Dos rostos sérios e fechados , da honra e de tudo que é bélico. Porém percebi ativistas intervencionistas em pulsões intempestivas embasando suas informações em boatos do tipo   “amigos” que me confidenciaram, existem pessoas prontas de olho, irão nos salvar, eles não estão mortos entre outros. No entanto a única coisa que foi evidenciada é a falta total de evidências de provas da intenção sequer de  intervir.

Uma observância fria pode – se comprovar que militares reservistas não são os mesmos que os da ativa. Da nova república 1985 até o período bolivariano 2014 somam 29 anos um militar que tenha entrado em seus meros 19 anos hoje terá 48 anos. Se entrar com mais idade fazendo o oficialato teremos portanto oficias com mais de cinquenta anos.

O gramscismo vem assolando gradativamente as mentalidades desde a década de 70 e nenhum meio ficou imune ao marxismo leninismo em suas formas puras e congêneres. Afetando juízos de valores e relativizando a moral em todos os segmentos sociais. Não infensos ai o meio militar.

Os militares foram os vencedores da contra revolução de 1964 no entanto não se atentaram a luta cultural – espiritual contra o marxismo cultural. E nisto o marxismo venceu e colhe hoje seus frutos.

Em síntese os militares com suas honradas exceções não são os mesmos do “GÉN POPEYE”. O saudoso Olympio Mourão filho como é saudosamente lembrado pelos seus soldados. Este que tomou a iniciativa botando honradamente sua tropa na rua em defesa do Brasil Cristão. 

Com muito pesar concluo que os oficiais da ativa em sua maioria é mais especificamente os comandantes militares com toda sua sujeição. Hoje já se venderam as benesses oferendadas pelo bolivarianismo.

O conservador ele demora de tomar uma decisão. Pois ele escuta opiniões, busca evidências , e sobretudo pensa nas CONSEQUÊNCIAS a longo prazo de tomada de posições a cunho político. O conservador nunca irá apoiar atitudes e arroubos emocionais. ele busca na tradição, na experiência histórica pontos que legitimem seus argumentos. O conservador abjeta toda ideologia. O conservador  ama a sociedade imperfeita pois sabe que o homem é imperfeito e pecador que a perfeição nesse nesse mundo é o terreno para a morte e a tirania que a história já está repleta.

O furher nazista, o homem de aço na Rússia, Mao tsé tung , todos vieram trazer a sociedade perfeita e só trouxeram o inferno a  terra. Foram 100 milhões de mortes + outros milhões de mortos em guerras e escravizados que não se ajustaram a esse mundo que homens desejaram então como perfeito. Se existe sociedade perfeita ela nunca será desse mundo. A prudência prefere o mal que se conhece do que o diabo que se desconhece.

Portanto no ponto de vista cultural e na cosmovisão conservadora  da família , da pátria uma intervenção seria mais uma ideologia a ser combatida. Porque ela representa o “ profetismo” a salvação do desconhecido. A desagregação das famílias em luta e principalmente devido a infiltração marxista nas academias não podemos definir definitivamente o rumo das coisas. Onde estará o amor de nosso leão Jesus nesse momento?

ESTRATÉGIA

Havia um momento culminante para a intervenção militar no Brasil fora  após o decreto bolivariano 8243 que instituía os SOVIETS chamada eufemísticamente  de “ democracia direta” que instituía os conselhos populares, a tentativa de impor o golpe de um plebiscito constitucional e a fraude eleitoral. No momento que antecedeu o reconhecimento do menchevique “ kerensky” AÉCIO de aceitar a fraude. Neste exato momento se colocaria tanques sobre o congresso. No entanto, Nada se fez.

Nestas últimas semanas fora legitimada pelo governo o documento da comissão da “ verdade” que acusa guerreiros de crimes contra humanidade, de torturas , de violação dos direitos humanos. Claro que este documento feito pelo governo marxista negou as atividades terroristas de esquerda no entanto a ONU, A OEA, O VATICANO. Aceitou esse inglório documento.

Uma intervenção militar hoje seria por o Brasil que já sofre com anos de regime desapropriador de direitos um isolacionismo político e econômico que evidentemente traria a fome e a  desesperança há muitas  famílias brasileiras. Jogando esta nação cristã a desesperança,  incitando a violência de carrascos. Pois militares possessos pelo marxismo não são soldados e sim carrascos.

E se dissemos dane-se tudo vamos apoiar a intervenção ? Isso nunca foi uma postura do conservadorismo pautada na prudência. Não posso afirmar que se dane minha família, que se dane meu país. Isto não é a postura do conservador e sim da descrença e dá revolução.

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O conservadorismo pretende reconstruir a noção perdida de bem e do mal, do certo e do errado. O amor de Cristo em Cristo. A guerra de reconquista na Europa durou  400 anos  do século VIII ao século XII. O partido conservador britânico tem 300 anos. É isto não significa que iremos aguardar imobilistas jamais. Iremos tomar cada vez mais o espaço do inimigo e sim meus caros a  GUERRA É ETERNA!

Não importa o tempo pois tudo irá passar dentro da devida mortalidade e da transitoriedade de todas as coisas. O importante é ir tomando espaço, se fazendo presente, se irmanando para que seja preservado o futuro e o amanhã de nossos entes queridos. 

Nossos descentes irão olhar para trás e lembrar que lutamos o bom combate assim como graças aos nossos antepassados nas  lutas de  reconquista,  hoje não oramos  a falsos profetas ou a um tirano.

Apoiar o intervencionismo não é se pautar pelo conservadorismo cultural – espiritual e político.

Intervencionistas que não compreendem a triste racionalidade do exposto deixo abaixo algumas citações e links e como não podemos destruir a esperança de ninguém deixo aqui o meu respeito para com essas pessoas. Pedindo para que guarde ao foro íntimo seus ímpetos e a sua  intempestividade e que  pensem  sempre de modo estratégico.

Concluo me embasando nos teóricos do conservadorismo e ponderando opiniões diversas que o intervencionismo não é uma posição conservadora e desde já conclamo á aqueles que nutrem essa ideologia que se mantenha em silêncio dentro desse meio. Ou partam para um movimento que se resume  por esperar e aguardar o desconhecido.


“devemos reafirmar no grupo que, a participação política, via ONGs, partidos e outros grupos, no momento, é o caminho mais correto, e que devemos esquecer e condenar essa ideia de intervenção.”

Vou colocar alguns sites, para que possamos estudar melhor, esse assunto, "Intervenção Militar"

" Em momentos de crise, grande comoção, ou politização da sociedade, ha sempre o risco de que surjam radicais. Radicalismo que gera mais radicalismo. “

http://sociedademilitar.com.br/index.php/forcas-armadas/1502-gente-correndo-pelada-oficiais-de-araque-e-ate-grupos-pregando-morte-aos-comunistas-alguem-pode-levantar-a-placa-precisa-se-de-um-lider.html

http://sociedademilitar.com.br/index.php/forcas-armadas/1486-e-se-o-exercito-resolver-agir-intervencao-militar-o-que-sera-isso-para-o-brasil.html


http://lucianoayan.com/2014/11/20/a-ligacao-do-pt-com-a-democracia-e-o-que-devemos-aprender-com-isso/

Nota minha: esse link acima, é de extrema importância, pois mostra como o PT, segue a cartilha de Gramsci. Ele usam a democracia para a destruição da mesma. Portanto, qualquer atitude da parte dos que pedem a intervenção militar, só levará mais para o colo do PT, a sociedade como um todo, pois ninguém deseja uma ditadura.

"... Esses regimes militares ensinavam o sistema moral mais abjeto possível para a política: “Fique tranquilo que as Forças Armadas cuidam quando o seu adversário estiver próximo de tomar o poder”. A noção de responsabilidade política passou a ser solenemente ignorada. Criou-se então uma direita mimada, focada em seu ego, ao invés de resultados."

http://lucianoayan.com/2014/11/30/qual-a-responsabilidade-dos-regimes-militares-na-colecao-de-vitorias-da-extrema-esquerda-na-america-do-sul/

http://lucianoayan.com/2014/11/10/o-militarismo-como-filho-do-desespero-criado-pelo-pt/

Nota minha: Muitos erros foram cometidos pelos governos militares, e um deles, principalmente, foi também a perseguição de políticos da direita conservadora, tais como Carlos Lacerda e outros. Por isso, não temos um grupo forte, para fazer contratempo com a esquerda, pois essa, dominou sozinha, a cultura como um todo.

Finalizando até o momento: Não desejo nenhuma ditadura, nem da esquerda e nem dos militares, por mais que os apoiadores da intervenção digam que, não apoiam uma ditadura mas somente uma intervenção, para colocar ordem no galinheiro, eu não apoio, pois quem garante, que os militares não irão continuar no poder? Se queremos um país mais desenvolvido, temos que lutar, pela defesa da propriedade privada, pela liberdade de expressão, pelo regime econômico de livre mercado. Esse tipo de regime, nunca tivemos no Brasil. Veja esse link abaixo, quais idéias, influenciaram o pensamento dos governos brasileiros, após a criação da república.


“Quem pede intervenção militar, deve saber que será contra civis. 
Ou então, será contra quem?”


http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=42

 “Devemos assegurar a tranquilidade da ordem, a civilização ocidental   e um futuro para as nossas crianças”



segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Dez Princípios Conservadores por Russell Kirk

          
   

Dez Princípios Conservadores por Russell Kirk

Adaptado da Política da Prudência (ISI Livro, 1993). Copyright © 1993 por Russell Kirk. Usado com permissão do espólio de Russell Kirk.

Não sendo nem uma religião nem uma ideologia, o conjunto de opiniões designado por conservadorismo, não possui nenhuma “escritura sagrada” e nenhum “O Capital” para fornecer um dogma. Por mais que se possa estabelecer em que os conservadores acreditam, os princípios primordiais do convencimento conservador foram derivados a partir do que escritores renomados e homens públicos conservadores professaram durante os dois séculos passados. Após algumas observações introdutórias neste tema geral, eu listarei dez destes princípios conservadores.

Talvez seja mais apropriado, na maior parte das vezes, usarmos a palavra “conservador” como um adjetivo. Isto porque não existe nenhum “Modelo Conservador”, e o conservadorismo é a negação da ideologia: é um estado da mente, um tipo de caráter, uma maneira de olhar a ordem social civil.

“...O movimento ou o conjunto de opiniões conservadoras pode acomodar uma diversidade considerável de pontos de vista em muitos temas, não havendo nenhum “Test Act” ou “Thirty-Nine Articles” do credo conservador.”

Em essência, o conservador é simplesmente alguém que considera as coisas permanentes mais agradáveis do que o “Chaos” e a “Old Night”. (Contudo os conservadores sabem, com Burke, que saudáveis “mudanças são os meios de nossa preservação.”) Uma experiência de continuidade histórica das pessoas, diz o conservador, oferece uma guia para a política muito melhor do que os projetos abstratos de filósofos de botequim. Mas naturalmente há mais a motivar o conservador do que esta atitude geral.

Não é possível redigir um catálogo completo das convicções conservadoras; não obstante, eu ofereço-lhe, resumidamente, dez princípios gerais. Parece seguro dizer que a maioria dos conservadores subscreveria a maior parte destas máximas. Em várias edições de meu livro The Conservative Mind, eu listei determinados cânones do pensamento conservador — a lista difere um tanto de edição em edição; na minha antologia The Portable Conservative Reader eu ofereço variações sobre este tema. Agora eu lhes apresento um sumário das suposições conservadoras que diferem um tanto de meus cânones destes dois livros. Especificamente, a diversidade de maneiras em que as visões conservadoras podem encontrar expressão é por si só uma prova de que o conservadorismo não é nenhuma ideologia fixa. Que princípios particulares os conservadores enfatizam em uma época específica, variarão com as circunstâncias e as necessidades dessa era. Os seguintes dez artigos de crença refletem as ênfases dos conservadores na América de hoje em dia.

Primeiramente, o conservador acredita que existe uma ordem moral duradoura. Que a ordem está feita para o homem, e o homem é feito para ela: a natureza humana é uma constante, e as verdades morais são permanentes.

A palavra ordem significa harmonia. Há dois aspectos ou tipos de ordem: a ordem interna da alma, e a ordem exterior da comunidade. Há vinte e cinco séculos, Platão ensinou esta doutrina, mas mesmo os letrados de hoje em dia encontram dificuldades em compreender. O problema da ordem tem sido uma preocupação central dos conservadores desde que o termo conservador passou a fazer parte da política.

Nosso mundo do século vinte experimentou as conseqüências hediondas do colapso da crença em uma ordem moral. Como as atrocidades e os desastres da Grécia no quinto século antes de Cristo, a ruína de grandes nações em nosso século mostra-nos o poço em que caem as sociedades que se enredam em ardilosos interesses próprios, ou engenhosos controles sociais, como alternativas mais palatáveis a uma antiquada ordem moral.

Foi dito pelos intelectuais de esquerda (“liberals”) que o conservador acredita, com o coração, que todas as questões sociais são questões da moralidade privada. Compreendida corretamente, esta indicação é bastante verdadeira. Uma sociedade em que os homens e as mulheres são governados pela opinião em uma ordem moral perene, por um sentido forte de certo e errado, por convicções pessoais sobre a justiça e a honra, será uma boa sociedade — não importa a maquinaria política que utilize; quando uma sociedade em que os homens e as mulheres estão moralmente a deriva, ignorantes das normas, e movidos primariamente pela satisfação dos apetites, será uma má sociedade — não importando quantas pessoas votem ou quão liberal seja sua constituição.

Segundo, o conservador adere ao costume, à convenção, e à continuidade. São os princípios antigos que permitem que as pessoas vivam juntas pacificamente. Os demolidores dos costumes destroem mais do que sabem ou desejam. É através da convenção, palavra tão abusada nos nossos tempos, que conseguimos evitar disputas perpétuas sobre direitos e deveres: as leis, em sua essência, são um conjunto de convenções. Continuidade é o agregado dos meios de se ligar uma geração à outra, e ela importa tanto para a sociedade quanto para o indivíduo. Sem ela, a vida é sem sentido. Quando revolucionários bem sucedidos apagaram velhos costumes, ridicularizaram antigas convenções e quebraram a continuidade das instituições sociais, neste mesmo instante descobriram a necessidade de repô-los por novos, mas este processo é lento e penoso, e a nova ordem social que eventualmente emerge nestas circunstâncias pode ser muito inferior à velha ordem que os radicais superaram em sua ardorosa busca pelo “Paraíso Terreno”.

Conservadores são campeões dos costumes, convenção e continuidade, porque eles preferem o diabo que conhecem do que áquele que não. Ordem, justiça e liberdade, eles acreditam, são produtos artificiais de uma longa experiência social, o resultado de séculos de tentativas, reflexão e sacrifício. Desta forma, o corpo social é um tipo de corporação espiritual, comparável à Igreja, podendo mesmo ser chamada de comunidade de almas. A sociedade humana não é nenhuma máquina para ser tratada mecanicamente. A continuidade, o sangue da vida de uma sociedade, não pode ser interrompida. O lembrete de Burke sobre a necessidade de mudanças prudentes está nas mentes dos conservadores. Mas a mudança necessária, argumentam os conservadores, deve ser gradual e discriminatória, nunca removendo antigos interesses de uma vez.

Terceiro, os conservadores acreditam no que pode ser chamado o princípio da prescrição. Conservadores percebem que as pessoas modernas são anãs sobre os ombros de gigantes, capazes de ver mais longe que seus ancestrais apenas por conta da grande estatura daqueles que os precederam no tempo. Portanto, os conservadores freqüentemente enfatizam a importância da prescrição, isto é, das coisas estabelecidas pelo uso desde tempos imemoriais, de modo que a mente humana não busca os seus contrários. Existem direitos cuja principal sanção é sua antigüidade, estando os direitos de propriedade, freqüentemente, aí incluídos. Da mesma forma, nossa moralidade é em grande parte prescritiva. Os conservadores argumentam ser bastante improvável que nós, os modernos, façamos alguma brava descoberta nos campos da moralidade, política ou gosto. É perigoso ter de ponderar cada problema com base no julgamento e na racionalidade pessoal. O indivíduo é tolo, mas a espécie é sábia, nos ensina Burke. Em política fazemos bem em seguir por precedência, preceito e mesmo pré-julgamento, pois a humanidade adquiriu uma sabedoria muito maior do que qualquer racionalidadezinha de um único homem.

Quarto, os conservadores são guiados por seu princípio da prudência. Burke concorda com Platão que para o estadista, a prudência é a maior dentre as virtudes. Qualquer medida pública deve ser avaliada por suas prováveis conseqüências de longo prazo, e não meramente por alguma vantagem ou popularidade temporárias. Os liberais e os radicais, diz o conservador, são imprudentes: perseguem seus objetivos sem dar muita atenção ao risco de que novos abusos sejam piores do que os males que esperam eliminar. Como John Randolph de Roanoke bem colocou, a providência move-se lentamente, mas o diabo sempre se apressa. Sendo complexa a sociedade humana, os remédios não podem ser simples se devem ser eficazes. O conservador afirma que age somente após suficiente reflexão, pesando as conseqüências. Reformas, assim como as cirurgias, são perigosas quando repentinas e profundas.

Quinto, os conservadores prestam atenção ao princípio da diversidade. Eles sentem afeição pela intrincada proliferação de instituições sociais e de modos de vida estabelecidos de longa data, a distingüi-las da uniformidade reducionista e do igualitarismo dos sistemas radicais. Para a preservação de uma saudável diversidade em qualquer civilização, nela devem sobrevir ordens e classes, diferenças em condições materiais e diversos modos de desigualdade. As únicas formas verdadeiras de igualdade são aquelas do Julgamento Final e aquelas perante um justo tribunal da lei; todas as demais tentativas de nivelamento irão conduzir, na melhor das hipóteses, à estagnação social. A sociedade requer liderança honesta e capaz; e se as diferenças naturais e institutionais forem destruídas, nesta mesma hora algum tirano ou um desprezível representante de oligarcas criará novas formas de desigualdade.

Sexto, os conservadores se purificam por seu princípio da imperfeição (“imperfectability”). A natureza humana sofre irremediavelmente de determinadas falhas graves, o sabem os conservadores. Em sendo o homem imperfeito, nenhuma ordem social perfeita pode ser criada. Por conta de seu desassossego, a humanidade se rebelaria sob qualquer dominação utópica, e iria, mais uma vez, eclodir em violento descontentamento — ou então iria exaurir-se em tédio. Perseguir uma utopia é terminar em desastre, diz o conservador: nós não fomos feitos para coisas perfeitas. Tudo que podemos razoavelmente esperar é uma sociedade toleravelmente ordenada, justa, e livre, na qual alguns males, desajustamentos e sofrimentos estarão sempre presentes. Por intermédio de reformas prudentes podemos preservar e melhorar esta ordem tolerável. Mas se as antigas salvaguardas institutionais e morais de uma nação forem negligenciadas, então o impulso anárquico da humanidade será liberado de suas amarras: “a cerimônia da inocência estará perdida.” As ideologias que prometem a perfeição do homem e da sociedade converteram uma grande parte do mundo do século vinte em um inferno terrestre.

Sétimo, conservadores estão convencidos de que a liberdade e a propriedade são intimamente relacionadas. Separe a propriedade da possessão privada e o Leviatã se transformará no mestre de todos. Por sobre as fundações da propriedade privada são erigidas grandes civilizações. Quanto mais difundida for a posse da propriedade privada, mais estável e produtiva será uma comunidade. Nivelamento econômico, crêem os conservadores, não é sinônimo de progresso econômico. Acumular e gastar não são os principais objetivos da existência humana; mas uma base econômica sadia para o indivíduo, a família e a comunidade deve ser almejada.

Henry Maine, em sua “Village Communities”, expõe eloqüentemente a causa da propriedade privada em distinção à propriedade comunal: “Ninguém tem a liberdade de atacar as diversas formas de propriedade privada e, ao mesmo tempo, dizer que valoriza a civilização. A história de ambas não pode ser desentrelaçada.” A instituição da propriedade privada tem sido um instrumento poderoso para ensinar responsabilidade a homens e mulheres, para prover motivos para a integridade, para suportar a cultura geral, para levantar a humanidade acima do nível do mero penoso laborar, por permitir o ócio para o pensar e a liberdade para agir. Para poder reter os frutos do trabalho do indivíduo e torná-los permanentes; para poder legar a propriedade de alguém à sua posteridade; para poder erguer-se da condição natural de opressiva pobreza à segurança da realização duradoura; para ter algo que realmente pertença a si mesmo — estas são vantagens difíceis de negar. O conservador reconhece que a posse da propriedade impõe certos deveres ao proprietário e aceita estas obrigações morais e legais alegremente.

Oitavo, conservadores suportam ações comunitárias voluntárias, tanto quanto se opõem ao coletivismo involuntário. Embora os americanos têm sido fortemente atrelados à privacidade e aos direitos privados, também são um povo notável pelo espírito bem sucedido de comunidade. Em uma comunidade genuína, as decisões que afetam mais diretamente à vida dos cidadãos são feitas localmente e voluntáriamente. Algumas destas funções são realizadas por instituições políticas locais, outras por associações privadas: desde que permaneçam locais e sejam acordadas por aqueles afetados, elas constituirão uma comunidade saudável. Mas quando estas funções passam, “naturalmente” ou por usurpação, à autoridade central, a comunidade estará em sério perigo. O que quer que seja benéfico e prudente na democracia moderna é feito a partir da vontade cooperativa. Se, então, em nome de uma Democracia abstrata, as funções da comunidade são transferidas a uma direção política distante — por que o governo real exercido pelo consentimento dos governados dá vez a um processo uniformizante que é hostil à liberdade e à dignidade humana.

Pois nenhuma nação é mais forte do que as pequenas e numerosas comunidades de que é composta. Uma administração central, ou um conjunto de seletos administradores e servidores civis, embora bem intencionados, não podem conceder justiça, prosperidade e tranquilidade a uma massa de homens e mulheres desprovidos de suas antigas responsabilidades. Essa experiência foi feita antes; e foi desastrosa. É o exercício de nossos deveres na comunidade que nos ensina a prudência, a eficiência e a caridade.

Nono, o conservador percebe a necessidade de prudentes restrições ao poder e às paixões humanas. Politicamente falando, o poder é a habilidade de realizar a vontade de um não obstante a vontade dos demais. Um estado onde um indivíduo ou pequeno grupo seja capaz de dominar a vontade de seus concidadãos sem qualquer supervisão, será despótico, seja denominado monárquico, aristocrático ou democrático. Quando cada pessoa reivindica ser um poder para si mesmo, então a sociedade cai em anarquia. A anarquia nunca dura por muito tempo, sendo intolerável para todos, e contrário ao inelutável fato de que algumas pessoas são mais fortes e mais inteligentes do que seus vizinhos. À anarquia sucede a tirania ou a oligarquia, em que o poder é monopolizado por uns poucos.

O conservador esforça-se para de tal forma limitar e balancear o poder político que a anarquia ou a tirania não possam surgir. Em cada era, não obstante, homens e mulheres são tentados a superar as limitações sobre o poder, por conta de alguma vantagem provisória almejada. É característico do radical pensar o poder como uma força para o bem — tão logo o poder caia em suas mãos. Em nome da liberdade, os revolucionários franceses e russos aboliram as antigas restriçõess ao poder; mas o poder não pode ser abolido; encontra sempre seu caminho para as mãos de alguém. Esse poder que os revolucionários tinham pensado ser opressivo nas mãos do antigo regime transformou-se, muitas vezes, tão tirânico quanto o anterior nas mãos dos novos mestres radicais do estado.

Sabendo ser a natureza humana uma mistura de bem e de mal, o conservador não deposita sua confiança na mera benevolência. Limitações constitutionais, verificações e contrapesos políticos, o cumprimento adequado das leis, a antiga e intricada teia das restrições por sobre a vontade e os apetites — isto é o que o conservador aprova como instrumentos da liberdade e da ordem. Um governo justo mantém uma tensão saudável entre as reivindicações da autoridade e as reivindicações da liberdade.

Décimo, o pensador conservador compreende que essas permanências e mudanças devam ser reconhecidas e reconciliadas em uma sociedade vigorosa. O conservador não é oposto à melhoria social, embora duvide que haja algo como uma força geradora de algum Progresso místico, com “P” maiúsculo, operando no mundo. Quando uma sociedade está progredindo em alguns aspectos, geralmente está declinando em outros. O conservador sabe que toda sociedade saudável é influenciada por duas forças, que Samuel Taylor Coleridge chamou de sua Permanência e sua Progressão. A Permanência de uma sociedade é formada por aqueles interesses e convicções perenes que nos dão a estabilidade e a continuidade; sem essa Permanência, as origens profundas da sociedade são desfeitas, que cai em anarquia. A Progressão em uma sociedade é esse espírito e esse conjunto de talentos que nos incitam à reforma e à melhoria prudentes; sem essa Progressão, um povo irá estagnar.

Conseqüentemente o conservador inteligente esforça-se para reconciliar as demandas da Permanência e as da Progressão. Pensa que o liberal e o radical, cégos às justas reivindicações da Permanência, poriam em perigo a herança nos legada, em um esforço para apressar-nos em algum duvidoso Paraíso Terrestre. O conservador, resumidamente, favorece o progresso racionalizado e moderado; é oposto ao culto do progresso, cujos adeptos acreditam que tudo que é novo é necessariamente superior a tudo que é velho.

A mudança é essencial ao corpo social, raciocina o conservador, apenas porque é essencial ao corpo humano. Um corpo que cessasse de se renovar começaria a morrer. Mas se esse corpo deve ser vigoroso, a mudança deve ocorrer de forma regular, harmonizando-se com a forma e a natureza desse corpo; se não a mudança produz um crescimento monstruoso, um câncer, que devora seu anfitrião. O conservador crê que nada em uma sociedade deva ser sempre completamente antigo, e que nada deva ser sempre completamente novo. Estes são os meios de conservação de uma nação, pois que são os meios da conservação de um organismo vivo. Apenas o quanto de mudança uma sociedade requer, e que sorte de mudança, depende das circunstâncias de uma era e de cada nação.

Tais são então os dez princípios que têm aparecido freqüentemente ao longo destes dois séculos do pensamento conservador moderno. Outros princípios de igual importância poderiam ter sido discutidos aqui: a compreensão conservadora da justiça, ou a visão conservadora da educação. Mas tais assuntos, com o tempo a se esgotar, eu devo deixar a sua própria investigação.

O grande divisor de águas na política moderna, Eric Voegelin costumava apontar, não é a divisão entre liberais de um lado e totalitários do outro. Não, em um lado dessa linha estão todos aqueles homens e mulheres que acreditam que a ordem temporal é a única ordem, e que as necessidades materiais são suas únicas necessidades, e que podem fazer o que quiserem com o patrimônio humano. No outro lado dessa linha estão todos aqueles povos que reconhecem uma ordem moral perene no universo, em uma natureza humana constante, e em elevados deveres para a ordem espiritual e a ordem temporal.


domingo, 14 de dezembro de 2014

O POPULISMO E A REVOLUÇÃO




O POPULISMO


O populismo é o  atalho pelo qual jogamos com as paixões,  ilusões e idéias do povo, para prometer o impossível, aproveitando- se das misérias das pessoas, deixando de fora, absolutamente, toda razão e a lógica na tomada de decisões, pra perpetua-se e impor uma ditadura que visa a eternizar se como toda tirania revolucionaria. 


DESEJO DO POPULISMO


O primeiro objetivo deles é acabar com as instituições ocidentais  pouco a pouco. Reescrever as constituições dentro de uma mudança de mentalidade que nega a individualidade, a nacionalidade, fim de adequar aos desejos de cada novo líder caudilhesco a psicopatia da tirania revolucionária.

Devemos não só denunciar as atrocidades que o populismo infere contra nossas instituições democráticas e republicanas, mas também elucidar, reconhecer o péssimo trabalho, dos governos anteriores, e dos sistemas governamentais que o precederam que levaram á crise absoluta às pessoas e nações.

O desespero sócio econômico traz inevitavelmente a busca do “profetismo’’ de salvadores da pátria, recorrerão a estes títeres, por vias democráticas e que por isto justificara indubitavelmente a tirania e sua permanência no poder que visara sempre eternizar-se de acordo com a tradição das ideologias revolucionárias milenaristas. 



TECNOLOGIA E POPULISMO 


As mudanças que estão surgindo no mundo infelizmente não estão sendo acompanhados com a educação necessária, e o que acontece se podermos receber novas possibilidades,  novas formas tecnológicas de se comunicar com o mundo,  mas ao mesmo tempo não nos  tornamos pessoas éticas sem definir o certo do errado dentro de uma moral ocidental e devidamente cristã. O homem ocidental perdeu suas prioridades claras e adentrou numa crise de decadência dos princípios perenes em nome de uma revolução que apenas almeja a negação do indivíduo e a concentração do poder na  tirania.

A exemplo  em nosso parlamento já não se trocam idéias,  a razão e a lógica se foi,  e também a importância que deviam possuir, Já não a respeito pela discussão e sim pelo cargo. Nossos  líderes populista anulam toda razão e toda lógica,  de seus argumentos fomentando o ódio seja entre classes, seja entre raças. Esquecemos do amor pela educação e pela troca de ideais , pelo conhecimento, por querer ser pessoas e indivíduos racionais, éticos, ponderados e melhores.


O populismo em sua feição despudorada do marxismo, libertarianismo, socialismo, racismo, fascismo e de todas as ideologias fazem é anular a dignidade da pessoa humana. Torna as pessoas  incapazes de julgar valores  e de produzir pelo seu próprio esforço. Se lobotomizam sem personalidade, e se tornam incapazes de  governar suas próprias vidas, faz elas pensarem que precisam de um líder, para controlar absolutamente tudo de suas vidas. Para na total submissão poderem caminhar. 



                                                      POPULISMO VERSUS REPÚBLICA 



A república  em seu sentido republicano de consciência da coisa publica é o que realmente garante a institucionalidade do estado. Desde os tempos antigos da Grécia,  filósofos como Aristoteles e Sócrates, viram vantagens na democracia. Por que há três direitos fundamentais e irrefutáveis a cada um de nós: Nossa vida, através da qual podemos exercer nossos projetos, Nossa liberdade, através da qual podemos nos expressar, podemos comercializar, podemos trabalhar, podemos nos mobilizar para possuir a crença de nossa preferência, e poder expressar assim também nossos sistemas e regimes políticos, e a propriedade privada.

A propriedade começa por nosso corpo, pela nossa integridade, nossa propriedade é o acúmulo, desde o dia em que nascemos até o dia em que morremos, de todas as coisas que conseguimos realizar. É através dela que podemos por limites a tirania do estado. A propriedade é por conseguinte a protetora da liberdade e do indivíduo.

Estes três direitos , no entanto, podem existir em cada um de nós sem impedir o direito de outras pessoas. Como por exemplo: Direito a saúde, a educação, a vestimenta, e a uma série de direitos que foram exigidos pelos nossos pela pessoa humana sendo que nem todos são e serão atendidos pelo simples fato de que somos seres imperfeitos e teremos por conseguinte uma sociedade imperfeita. 

A sociedade sempre ira refletir o conjunto de ações individuais. Uma sociedade perfeita só existira em função de ideologias assassinas e da tirania que sempre visa o poder pelo poder e que ja marcaram a historia pelos seus crimes contra a humanidade.

Todo direito precisa de uma renuncia prévia,  do direito de propriedade de alguém,  antes de serem outorgados.  E é ai que os nossos governos falharam, Por que ao dizer demagogicamente  todos tem direitos a estas coisas,  nunca foi estipulado quem deveria renunciar a certos direitos para outorgar a outros. 

Do ódio ao mérito e desse mal estar causado pela demagogia, pelo profetismo  que os cidadãos resolveram recorrer ao regime totalitário e populista que vemos hoje em alhures.

Se vamos dar direitos, de onde vamos tira-los?  E com que recursos se irá pagar. O estado não provém recursos ele simplesmente  retira dos outros da população que produz. Se  isto não for estabelecido, populações inteiras  irão seguir interminavelmente vendo nestes políticos, a resposta e a solução para todos os problemas esquecendo a importância do sistema fundamentado no esforço individual e na repito meritocracia.



                                                                      DESAFIO


 Vejo no liberalismo econômico e na preservação dos três pilares da civilização ocidental ( moral e ética cristã, filosofia grega, herança jurídica romana) a resposta institucional que as gerações futuras precisam,  para não seguir neste ciclo de pobreza, decadência moral e ignorância. Muitas vezes recebemos  tecnologia e não recebemos educação, de que nos serve a tecnologia?, então precisamos através da tecnologia, e através do conhecimento literário, vencer a ignorância do  populismo e do coletivismo socialista. Pra vencer o populismo não há uma formula mágica!  Há porem uma formula institucional.  E onde esta esta formula? Na jurisprudência dos três poderes da republica. Nos 3 poderes Descrito no espírito das leis de Montesquieu. Pois, assim como nós temos três poderes natos; temos  três direitos irrevogáveis, intransferíveis, imutáveis, inegociáveis , perenes e transcendental que são : A  VIDA,  A LIBERDADE E O DIRETO DE PROPRIEDADE.

A nossa liberdade nos dá o direito de propriedade privada. Por sua vez a propriedade garante a liberdade. Já a nossa liberdade é que governa a nossa vida e  a nossa propriedade.

Vemos pois que o  administrativo ou judiciário não pode de forma alguma legislar, sob pena de  conduzir a democracia em uma ditadura.E nem argumentar sobre as obrigações e ações do congresso, ou do judiciário. Por sua vez o congresso deve legislar livremente , respeitando sempre as garantias e liberdades individuais, tendo receita prevista no orçamento da união definido por lei constitucional.  Para que assim seja livre de reflexos ou imposição do executivo.  Bem como o judiciário que deve custear sua despesas com orçamento previsto e ancorado nas custas jurídicas, totalmente independente,  para que assim possa livremente cumprir o seu dever constitucional e institucional, de julgar  e fazer a boa  justiça.  

A igualdade jurídica em todo país sem acepção de cor raça, sexo, opção sexual,  cargos, posição social. Todos debaixo de uma única e soberana lei, sem benefícios de A a Z . por que se  beneficio o A em troca estou desapropriando  a D ou a F. Então logo não posso criar um beneficio que não seja benemérito a todo o alfabeto.  A lei é a lei,  soberana, transcendental,  a lei não pode ser submissa aos caprichos ou desejos de partidos, governos , judiciário, congresso,  ou instituição,  a lei é soberana sobre todos. 

Não podemos de forma alguma destituir o direito de alguém em beneficio de outrem ou entidade. Como  vemos hoje partidos socialistas e esquerdistas que se apropriam do poder com fome voraz fazendo com que benefícios de poucos destituam o benefício de muitos que nele depositaram sua vã e infeliz esperança .

SEJAMOS  SOLDADOS !

C.S.V

domingo, 7 de dezembro de 2014

REACIONANDO !

          




Um dos maiores e mais urgentes problemas para toda a direita; SABER REACIONAR !

(baseado no texto de Lucyan Ayan)


Para reagir aos ataques da esquerda e sua rotulagem precisamos fazer uma reforma de nossa estrutura mental. É inadmissível que tenhamos reações de espanto diante de petistas fazendo baixarias. A mente de um soldado não pode entrar em pânico ao ver tiros em uma guerra. A mente desse soldado deveria estar preparada para o exato oposto: os tiros são esperados e a ação ofensiva deve estar engatilhada para atingir quem está atirando em você.

Precisamos superar a reação de negar o fato de que política é uma guerra. Se fizermos essa superação, aos poucos conseguiremos melhorar nossa cognição política. O fato é que não falamos mais de “manifestações”, mas de guerra política.

Os petistas estão cientes disso e, para eles, a rotulagem é levada ao nível do absurdo. Mas eles só fazem isso com tanta proficiência por que seus adversários “travam” nesse exato momento. É quando eles adquirem um poder devastador, que se baseia na internalização do conceito de que “na guerra política o agressor geralmente prevalece”.

Tenha certeza de que eles agiriam de outra forma se vocês internalizarem esse tipo de conceito da mesma forma. Eles voltariam latindo para suas casinhas se a cada 10 rotulagens deles, vocês retornassem com mais  20.

O mais grotesco é que a posição em que o PT se colocou, após ter feito todos esses ataques, é de vulnerabilidade, pois o discurso de qualquer petista sobre as manifestações na Câmara abre várias oportunidades de processo contra eles.

Como exemplo, a frase dizendo existir “manifestantes pagos pelo PSDB” deveria resultar em ações por calúnia e difamação, além de danos morais. Quando o petista lança sobre seus oponentes epítetos como “nazista”, “homofóbico”, “racista’ e “anti-nordestino” abre no mínimo oportunidades para quatro processos. Devemos lembrar que um processo também é uma forma de ataque.

Como dica adicional, sugiro o uso de rótulos adequados, que não deem margem a processo do oponente contra você. Mas se os rótulos do oponente dão margem a um processo lançado por você, a oportunidade não pode ser desperdiçada. Se você tomar esse cuidado, não tenha medo: leve a rotulagem pejorativa do oponente ao extremo, sempre buscando atingir os pontos mais doloridos para eles.

Não se deve economizar no uso de termos como “golpista”, “anti-democrático”, “fascista”, “ditador”, “sanguinário” e “organização criminosa” sem meios tons.

Em tempo: se o problema é “pedir doações”, é bem melhor pedir doações voluntárias do que roubar dinheiro de impostos, obtidos via coerção de cidadãos. Um contra-ataque a esse frame petista (“vocês recebem doações”) poderia desmoralizar todos os petistas. Não se esqueçam, é claro, de batalhar por compartilhamentos.

E mais uma: o PT chama o grupo Revoltados On Line de “extrema-direita”. Por que não devolvemos o rotulo taxando os de  extrema-esquerda? Eis a diferença que faz toda a diferença.

Mas, enfim, espero que o ataque do petista tenha sido um belo aprendizado para vocês. Nesse caso, vocês se tornarão pessoas melhores e mais preparadas para a guerra política depois dos ótimos confrontos dessa semana.

Mas não se esqueçam: tudo isso dependerá do aceite no nível subconsciente do que significa a expressão “na guerra política, o agressor geralmente prevalece”. 

Como deixa claro David Horowitz em seu livro " A arte da guerra política" aquele que ficar se explicando ja perdeu a guerra política devemos devolver o rotulo com outro rotulo mais devastador e verdadeiro. A estratégia do Gramscismo esta em ocultar seus verdadeiros objetivos com palavras repletas de eufemismo usando da semântica e de terminologia que ocultam a realidade ultima de seus objetivos que são simplesmente;  partido rico, povo pobre, fim das liberdades e garantias individuais, criminosos armados e pessoas de bem dependentes da segurança do governo, assassinato de bebes, desapropriação e confisco de propriedades  e uma sociedade idealizada baseada no credo ateísta do marxismo onde oponentes serão eliminados dessa torpe sociedade idealizada. 

DIREMOS NÃO !
SEMPRE CRUZADOS
SELVA !