terça-feira, 17 de maio de 2016

AONDE PODE CHEGAR O COITADISMO





A.I.E, Aparelho Ideológico do Estado, em outras palavras, escolas públicas estatais. É impressionante como estas refletem o discurso do governo em seus diferentes períodos e como isso vive a interferir na cultura e no futuro dos alunos ao implantar incontestavelmente uma nova mentalidade individual que, coletivamente, irá refletir a dissonância cognitiva do pensamento estatal.

O patrimonialismo do estado “soviético” brasileiro aliado ao seu clientelismo transforma os alunos em seres miméticos tutelados pelo governo e que, sem sombra de dúvidas, serão dependentes de migalhas “sociais” do estado paternalista. O governo reforça seu discurso pondo uma verdadeira “carapuça” de vítima no estudante que, por sua vez, compra esse discurso e, posteriormente, se diz ressentido por seus fracassos.

A ideologia marxista-leninista-estatal manipula pessoas pertencentes a setores sociais, especialmente minorias que, com seu discurso de vítima, não superam suas limitações individuais. O coitadismo é implantado nas consciências fragilizadas.

Minorias sociais de inocentes úteis ressentidos seguem a cartilha do discurso de ódio dos seus ideólogos manipuladores. Esses “oprimidos” buscam sempre compensações de crimes e de fatos ocorridos em gerações anteriores. Essa vitimização de sua realidade individual somada à comiseração alheia artificialmente construída pela propaganda de cunho esquerdista cria coletivo de pessoas magoadas/fracassadas que odeiam outros descendentes estigmatizados injustamente pela culpa de seus ancestrais e injustamente são obrigados a expiar  de forma desconexa as derrotas individuais dos que os acusam. Dessa forma, esses “coitados” transferem o ódio de sua realidade a terceiros.

Uma verdadeira mentalidade esquerdista hegemônica então se forma. O ódio é seu pilar e a raiz são ideologias seculares implantadas sub-repticiamente no inconsciente coletivo onde a soma das relações individuais sempre será zero.

A culpabilização da pobreza coletiva surge como fruto de diversas “injustiças” em seu discurso dissonante de luta de classes: alguns são ricos por alguns serem pobres. Esse discurso irracionalmente emotivo da soma zero; rico versus pobre, empresário versus trabalhador, opressor versus oprimido chega ao absurdo de declarar em sua miséria dialética que a riqueza de um estado existe porque há muitas pessoas pobres. Então a Somália seria um país riquíssimo pelos números de pobres lá existentes. É de se constatar que na Somália não há ambiente de negócios. O estado lá se faz presente em todos os setores da economia com sua burocracia e corrupção inerentes, o I. D. H daquele país, portanto, é um dos piores do mundo.

O ódio ao mérito individual se faz presente e o ressentimento se torna a cultura dominante. Isso nos faz lembrar da República de Weimar antes do nazismo e de diversas nações antes da implantação de regimes socialistas totalitários onde houve o terror a exemplo do Camboja e das nações integrantes da antiga URSS.

Quando o inconsciente coletivo fica absorto no ódio e no ressentimento se produz a inconsequente categorização dos indivíduos em classes, raças, religião, orientação sexual, até o ápice da desumanização de pessoas categorizadas, abrindo o caminho para a implantação da engenharia social e seus genocídios coletivos como ocorridos no holocausto Judeu e no Holodomor Ucraniano.

Indivíduos sem escrúpulos buscam enriquecimento ilícito ao tornarem-se parte, exercendo funções públicas, de um estado agigantado. Eles odeiam o mérito pela sua incapacidade individual de realização pessoal, ou seja, por pura preguiça de lutar. Assim, culpam a todos que puderem, para, com isso, exigirem privilégios de vítimas criadas.

Em contramão, perseguem os herdeiros de culpas presumíveis alcunhadas pelo seu discurso de soma zero. Exigem com isso apadrinhar os seus amigos que então estendem seus privilégios corporativos a amigos e aos demais as exigências da lei que por serem excessivamente abusivas forçam uma grande maioria à ilegalidade. Sempre fazem uso do denuncismo fazendo do ato de denunciar ao governo supostos crimes contra a doutrina oficial para impor desta forma a sociedade o medo da punição e do terror estatal. Neste nível, já estará implantado o totalitarismo.

O discurso manipulador do coitadismo atinge primariamente minorias agredidas e discriminadas nas quais, pela baldeação inadvertida do diálogo, sempre e apenas em seus termos montam-se gradativamente mentalidades, mudando significados, se utilizando exaustivamente de eufemismos e construindo o que Antônio Gramsci afirma ser a hegemonia cultural. A construção da mentalidade vitimista e do ressentimento abre inexoravelmente caminho para o planejamento gradativo do mercado e das consciências. Esse é o caminho da servidão tão bem escrito por Frederick V Hayek em sua obra de mesmo nome.

A engenharia social começa com a imposição de uma nova cultura que troca conceitos pela disfunção cognitiva conectando um sentido com outro que não tem conotação, por exemplo; a SS nazista usava uniformes, logo todos os policiais de uniforme também são criminosos ou com a paralaxe cognitiva onde o sujeito tomado por utopias ideológicas perde noção da realidade concreta. Todas essas inversões de valores e relativização de conceitos nos atrela apenas à intolerância e ao ódio.

O ataque a valores preciosos e perenes pautados na ética ocidental do judeu cristianismo são dirigidas por correntes de pensamentos pautados em ideologias seculares almejam sempre a criação de uma nova sociedade utópica planejada e dirigida pelo estado. A intolerância e o ódio da nova distopia surge com o “politicamente correto”, da nova amoral edificada pelo esquerdismo ideológico .

A engenharia social é indiferente ao indivíduo e à vida humana ao impor uma nova realidade tida como perfeita. Esta transforma as mentalidades relativizando e obliterando a noção do certo e errado em seu pilar ético.

Toda essa revolução cultural tem como base a construção de uma nova mentalidade, de uma nova hegemonia cultural. Movida por agentes revolucionários “religiosos seculares”, adeptos de ideologias utópicas, que se faz necessário dizer são, em suas práxis, distopias assassinas transgressoras da moral tradicional edificada pelo mundo ocidental em seus valores perenes. O amor à vida então se relativiza e, em nome do prazer, se mata.

Infelizmente essa nova mentalidade se constrói inicialmente pela imposição ao jovem estudante através do discurso da vitimização, do coitadismo e do ressentimento. Gradualmente, a concentração de poder nas mãos de um “Moloch” estatal se edifica. Esse novo ser criado pela revolução cultural irá então chegar ao seu objetivo final ao devorar seus próprios filhos restringindo pouco a pouco as liberdades e garantias individuais do homem ocidental.

Este é o destino final da revolução cultural do coitadismo. O “fim do poço”, que pautado no ressentimento profundo da alma individual gera o Totalitarismo.


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