domingo, 27 de abril de 2014

BRASIL - DO ESTADO PATRIMONIALISTA AO ESTADO SOCIALISTA


BRASIL - O ESTADO PATRIMONIALISTA AO ESTADO SOCIALISTA


BRASIL Império ao BRASIL da primeira república sempre Aristocrático regido pelo paternalismo nas relações sociais, pelo assistencialismo dos favores recíprocos, pela indicação dos conhecidos sempre governado por um estado corrupto devidamente patrimonialista.

Ocorre a revolução de 1930 e essa configuração do estado se hipertrofia, advém a cultura do desenvolvimentismo gerado pelo estado que se mantém na mesma configuração anterior porém com outras personalidades que quebram o eixo do café com leite. 1937 advém o estado novo com a constituição autoritária a; "Polaca" e o país sente na pele a ausência do trato humanizado. Da tirania do governo getulista o estado se torna cada vez mais frio e distante do trato ao indivíduo. Com a tirania do estado novo o estado brasileiro perde a harmonia orgânica das relações humanas a substituindo pela burocracia fria de um cadáver.

Herdamos de Getúlio esse estado frio, intervencionista, inorgânico , burocratizado, corrupto e clientelista, que promove a classe política em detrimento do mérito. Vem a bipolarização da guerra fria; O regime militar e a nova república sempre o estado brasileiro se constitui com a mesma configuração. Tirando um curto período do governo Medici na década de 70 fruto das boas alianças internacionais e da política econômica mais frouxa em relação ao mercado. O Brasil passa por crises e a estagnação  dos anos 80. Estabilizando na década de 90 com o plano real.

O estado brasileiro se mantém patrimonialista, intervencionista, assistencialista, parece que não ver a queda do bloca socialista ao final da década de 80. Não faz uma reforma em sua existência, finalidades e visão de mundo. Mantém o capitalismo de estado agora porém com a Constituição  de 88. Depois o plano real ele consegue dar uma olhada de soslaio para o mérito ao prever a isonomia de direitos e consequente necessidade do concurso público.

O Brasil simplesmente não cresce não faz uma reforma tributária, política e da visão do papel do estado perante a economia. O estado Brasileiro com seu patrimonialismo assistencialista apenas se preocupa na manutenção de uma classe de políticos onerosos concentradores da renda deixando o terceiro estado de  brasileiros a mercê da fria máquina de matar de um estado burocratizado.

O caminho da servidão começa a ser preparado o "segundo estado" corrupto fazendo aqui uma clara alusão a revolução francesa quer devorar a todos. Ele não quer apenas concentrar recursos ele quer as consciências individuais. Temos o governo menchevique da social democracia,seguido pela natural entrega do estado brasileiro aos bolcheviques gramscinianos do Partido dos Trabalhadores que, por sua vez, ao tomarem as rédeas do estado o ocupam como uma fome voraz que a tudo devora.

Estamos hoje na berlinda de um estado totalitário distante, frio, onde o mal é banalizado por agentes públicos da burocracia. Onde o discurso do politicamente correto gramsciniano oprime até uso de palavras e pensamentos. Empobrecendo o debate e  forçando o uso de eufemismos em uma sociedade regido pelo cinismo, por uma ótica não republicana que esmaga a consciência individual, banalizando o mal e substituindo o indivíduo pela consciência,"coletiva do grande irmão ", regida pela doutrina dos adoradores do marxismo.  

O estado patrimonialista agora é o estado socialista que definitivamente odeia a pessoa humana, banaliza o mal e busca o fim da isonomia de direitos ao destruir o mérito individual. As garantias e liberdades individuais são pisadas em nome de um social qualquer. A família tradicional como célula de uma sociedade é ridicularizada por essa mesma criação humana chamada estado. Esse mesmo idealizado por Montesquieu particionado então em  três poderes independentes. Hoje é ocupado por um. O estado brasileiro  volta ao absolutismo da era moderna. Estamos contra a história remando para o absolutismo socialista do partido único.

Parafraseando Ronald Reagan; " o estado não é a solução é o problema", 0 estado brasileiro em vez de crescer como os tigres asiáticos padece de uma doença a séculos chamada por vários nomes. No entanto podemos sintetizar três em suas aversões que são: Ódio ao mérito individual, ódio a honestidade e por fim ódio ao ideário liberal republicano.
Prof Daniel Rocha 

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