sábado, 16 de novembro de 2013

OBSERVAÇÕES ADCIONAIS SOBRE O MITO ESTADO



 "...Nasce o Mito do Estado do Bem Estar Social."

O estado tem como dever defender a propriedade privada seja ela do corpo do individuo contra a violência de outrem ou a propriedade que resguarda o convívio familiar e de proteger o fruto agregado oriundo do trabalho. O estado clássico tem como finalidade ultima assegurar a liberdade e garantias individuais.

O P.H. D em economia Walter Edward Williams; Afirmava em suas palestras em Harvard que a maior propriedade que ele possuía era ele próprio. A escravidão, a violência, o estrupo é a maior das violências. Pois atenta contra a propriedade do próprio corpo. Quanto mais o individuo atomizado é descaracterizado em nome do coletivismo. A empatia pelo outro se torna distante e indiferente. O individuo se desumaniza no coletivo. O homem então é comparado a ratos ou a animais como seu deu no socialismo ou nos regimes de escravidão. O individuo vira coisa e o opressor se torna uma fria engrenagem na indústria do próximo holocausto.

A “função social” é a palavra de ordem do Mito Estado que se proclama defensor de uma coletividade qualquer. Moloch faz o “bem” de todos trazendo a “justiça social”. É obvio que quando o governo começa a planejar cada vez mais setores do cotidiano das vidas privadas. Ele, por conseguinte concentra mais poder tirando de uns para dar aos seus devotos escolhidos. Definitivamente ele não gera riqueza. O Mito Estado começa a amarrar o individuo em nome de uma coletividade eleita então como injustiçados históricos. Elege seus beneficiários para serem súditos e próximas vitimas.

Os fieis mais calorosos são protegidos pela sua servidão. Nasce daí as cotas e as politicas afirmativas que destroem a isonomia de direitos e a meritocracia retirando dos mais aptos os frutos do seu esforço. Deposita aos seus escolhidos os favores para quando achar de bom grado os retirar. O Mito Estado quer encher seu ventre infernal com o sacrifício dos inocentes úteis. Doa benesses de acordo com as oportunidades do momento. O Mito Estado pretende devorar até mesmo seus súditos mais age de acordo com as variantes politicas do momento.

Josef Stalin ficou conhecido por centralizar todas as funções no estado. Criando o Mito do Estado em seu viés personalista. Aproveitou da criação do Mito Estado do seu antecessor Lenin, apoiando-se em sua polícia opressiva a Cheka. Implantou a coletivização da agricultura, matou a dita elite intelectual, e no grande expurgo perseguiu seus próprios partidários, como bem relatados por Alexander Soljenítsin em seu magistral “arquipélago Gulag”. Outro exemplo foi à revolução francesa que apesar de ser inspirado pelos grandes pensadores do iluminismo pecou com a possessão de Robespierre que em pleno poder permitiu-se dominar pelo Moloch. Desandou no tirano assassino do período de maior terror revolucionária da guilhotina.

Robespierre infelizmente executou tecnicamente diversos “oponentes” e partidários. Implantou a engenharia social como se indivíduos fossem engrenagens de um Mito criado por idealistas cheio de “boas” intenções. A maioria dos maiores genocídios ocorridos contra indivíduos na historia do gênero humano ocorreu em nome de um “ideal”, de uma “função social”, de uma “coletividade”. Ao final não existe este tal de social. Existe indivíduos, eu e você.

O estado natural do homem é ser pobre. A zona de conforto e a prosperidade atual só foram possíveis devido ao nível de criatividade obtida pela independência criativa da genialidade espontânea e acumulada por gerações de livre pensadores. Que suscitaram os avanços médicos e tecnológicos. Não houve uma hegemonia imposta, um governo regulamentando conceitos e pensamentos. Nem censores da espontaneidade.

 A ciência em sua busca eterna, empírica repleta de tentativas e erros é postulada exatamente ao contrapor a inverdade axiomática do dogma postulado pela epistemologia da revelação supersticiosa do dogma. O fundamentalismo e sua consequente ortodoxia do erro é típico de regimes que cultuam o coletivismo e seu “bezerro de ouro” o Mito Estado.

Moloch devora a todos e a historia é repleta de exemplos disto. Onde planejamento gradual das atividades laborais e ou cotidianas são submetidas à engenharia social do Mito. Sempre em nome do “bem”, de uma ideologia ou crença irá a seu discurso estabelecer uma sociedade do perdido empíreo. Onde os “hereges”, e do outro lado os devotos serão ao final devorados.

 A busca pelo éden divide as pessoas. As mais devotas se tornam pessoas “melhores” no regime do que a grande maioria de infiéis. As mais virtuosas são alinhadas dentro de uma moral criada pelo Mito. Dai nasce à nomenclatura do Mito que se alimenta do produto derivado do Mito; O sangue dos infiéis. O insumo do Moloch é o sacrifício dos não alinhados que, por sua vez, devora os infiéis.

 A classe de empreendedores devem se submeter à nova religião do estado para obter vantagens competitivas seja na extorsão fiscal como o da facilidade de obtenção de empréstimos cedidos pelo Mito com o dinheiro usurpado dos contribuintes então dizimistas coagidos pela violência do Mito Estado. O capitalismo de estado então explora a massa de incrédulos dos que não são “amigos” do Deus Mito.

"...

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